domingo, 8 de dezembro de 2013

REFLEXÕES À BEIRA MAR

Me pergunto muitas coisas nesses que já começam a ser meus últimos momentos à beira mar. Amanhã devo voltar para São Paulo e isso faz de mim um questionador das minhas próprias escolhas e atitudes. Porque São Paulo? Porque a grande cidade e não o sossego de uma pequena praia? Porque concreto, trânsito, poluição, filas, barulho ao invés de silêncio, ar puro e o infinito ao meu redor? Preciso dizer que são acompanhadas de música essas minhas reflexões à beira mar. No fone de ouvidos, bien sur. Que não sou de ficar invadindo o espaço sonoro alheio. E música boa. No momento, Corine Bailey Rae. Eu sou uma pessoa que procura estar sempre atualizada em relação aos avanços da tecnologia. Mas, cá entre nós, digitar textos em um teclado virtual é um saco. Principalmente para quem costumava datilografar rápido, como era o meu caso. Abafa. O caso, no caso. Já provei vários sabores do picolé Rochinha e o de milho verde continua sendo o meu favorito. Cada vez que peço um diferente para experimentar acabo me arrependendo e pensando: Deveria ter pedido o de milho... Lembro de outros tempos, não muito distantes, em que a caipirinha de saquê custava catorze reais e você acabava ganhando duas, pois eles davam um segundo copo quase cheio, que era o chorinho. Agora custa dezoito reais sem choro nem vela... Gosto de praia fora de temporada e de preferência em dias de semana. O que agora não é absolutamente o caso, pois trata-se de um fim de semana do mês de dezembro. Nem preciso dizer que no sábado e no domingo a praia foi invadida. Pior pra mim. Ou, como dizem os franceses, tant pis pour moi... E chega de tanta reflexão. Melhor, agora, fazer umas flexões. Para baixar a pança...

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