quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

ILHA COMPRIDA

Se existe um lugar no planeta que faz juz ao nome que tem, esse lugar é Ilha Comprida, no litoral sul de São Paulo. Trata-se de uma extensa faixa de praia de mar aberto. De um lado, montanhas. Do outro, mar, areia e céu a perder de vista. Em frente, o infinito. Meu lado português - e eu certamente tenho um, já que sou um Albuquerque de Camargo - meu lado português tem ímpetos de singrar os mares em busca do desconhecido. Obviamente eu não faria isso e, se o fizesse, morreria de medo. Mas acho bonito dizer que tenho ímpetos de singrar os mares e etc. De longe em longe um carro estacionado, algumas cadeiras, um guarda-sol. Nada de som ligado em alto volume. Nada de crianças gritando. O vizinho mais próximo fica a pelo menos mil metros de distância. Adoro. Então trata-se do seguinte: Vir para a ilha munido de caixa térmica com muito gelo. Comidinhas beliscáveis, comíveis com a mão. Frutas idem. E força nos drinks. Pode parecer exagero, mentira ou delírio, mas é a mais pura verdade: À beira mar os drinks tem o melhor efeito que se possa imaginar. De preferência vinhos brancos, rosés ou espumantes. Sakê com frutas também recomendo. É o mais próximo que consigo chegar de uma praia deserta, o que atualmente é um dos meus maiores sonhos de consumo. De-ser-ta. Só para mim. E para quem eu quiser, evidentemente. Na foto, Weidy salta entre mar, céu, dunas & ondas.

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