terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

DESAPEGO

Sou um entusiasmado praticante do desapego. Não que eu seja budista, espírita ou seguidor de qualquer outra religião ou filosofia que o cultive. Não que eu também não seja. Apenas o pratico como um exercício de fazer as coisas rodarem, circularem. Tudo o que se move gera evolução, criação e, no meu entender, crescimento. Abre espaço para o novo, o inusitado, a surpresa. E não apenas em relação às coisas, mas também com as pessoas e os sentimentos procuro ser desapegado. Eu já era adepto dessa prática há muito tempo de maneira intuitiva. Mais tarde, com a leitura de É Tudo Tão Simples, de Danuza Leão, tornei-me um entusiasta do desapego de maneira totalmente planejada. O assunto veio à baila porque me encontro em plena atividade, separando livros, roupas e uma variedade sem fim de objetos para doar. Adoro a ideia de abrir mão de algo que não me serve mais e imaginar o quanto esse algo possa fazer bem a uma outra pessoa. Principalmente em relação aos livros. Se eles já me ajudaram, me emocionaram, divertiram ou até mesmo mudaram minha vida, o mínimo que imagino é que façam o mesmo com um outro alguém que por ventura os ler. Assim a roda da vida segue girando.E eu, dentro da minha casinha, vou me reorganizando.

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