terça-feira, 11 de maio de 2010



PARIS A PÉ

E o bate-pernas continua...definitivamente é muito melhor andar à pé por Paris do que pegar o metro, por exemplo. Só que cansa...além de tudo o que caminho ainda subo e desço seis andares de escadas várias vêzes por dia. Vou voltar com as pernas ótimas e panturrilhas incríveis. Numa dessas andanças por Paris eu fui - à pé, bien sur - visitar uma exposição de fotografias de nus masculinos que apresenta uma retrospectiva de 1870 até os dias de hoje. De Eugène Durieu, que fotografava os modelos do pintor Delacroix (Foto acima), a Bruce Weber e Joseph Caprio. A galeria, cujo nome é Au Bonheur du Jour, é especializada em nus masculinos e possui, no seu acervo, além de fotografias, desenhos, pinturas e esculturas. No caminho passei pela Galerie Vivienne (Foto acima 2), centro de moda, cultura e gastronomia, inaugurado em 1826 como precursora do que hoje conhecemos como shoping-centers. É uma passagem coberta que une a rua Vivienne à rue des Petits Champs e à rue de la Banque, e que guarda o charme e o glamour da época da sua criação. É na rue Vivienne que fica a loja de Jean-Paul Gaultier. Pausa para comer na rue Montorgueil, onde vários restaurantes, bares, bistrôs e cafés se alinham ocupando as calçadas com mesas de frente para a rua, verdadeira passarela onde desfilam as mais diversas tendências da moda e do comportamento. Sigo até o jardim do Palais Royal, revejo a Comédie Française...Na praça em frente à Comédie uma orquestra de cordas está tocando e paro para ouvir. É impressionante como uma coisa leva à outra o tempo todo em Paris. Gosto de sair de casa assim: com um objetivo em mente, mas, no caminho, me deixando levar a vários outros, tanto na ida quanto na volta. No meio disso tudo sempre tem as compras, também, que ninguém é de ferro. A novidade é a loja Uniqlo, que vende roupas de qualidade, feitas por estilistas como Jil Sander, a preços incrivelmente acessíveis. E o melhor: os ajustes são feitos na hora. Você compra uma calça, por exemplo, vai tomar um café e volta meia hora depois para retirar sua calça com a bainha feita! O que, no Brasil, demora normalmente uma semana. E tem muito mais, e sempre...
Confesso uma certa preguiça de escrever no momento. Hoje à noite iremos, João e eu, ao Moulin Rouge, assistir à revista Féerie! Prometo contar tudo depois...à bientôt!

5 comentários:

  1. quero saber do Moulin Rouge... tudo tudo

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  2. Bob, acho que vou aproveitar que você está em Paris, organizar um grupo e ter você como guia. Como bem o disse Agnes... puta inveja...rs
    Bjos

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  3. ja foi na colette, rue de feaubourg saint-honoré?

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