quarta-feira, 25 de março de 2015

J'AIME ZAZ

Ontem à noite fui ao Bourbon Street assistir ao show de Zaz, de quem muito já falei e falo por aqui. A casa é relativamente pequena, então pude conferir bem de perto o enorme talento dessa francesinha arretada e porreta. Zaz canta como pouca gente canta hoje em dia. De verdade, pra fora, com alma. É um desses talentos raros que de tempos em tempos visitam o planeta, nos brindam com sua luz e se vão. Como Amy, Elis ou Cássia Eller. Espero que Zaz não seja louca de ficar pouco tempo por aqui. O mundo precisa aplaudi-la. Quando canta Piaf parece a própria. Moleca. Linda. Coincidentemente estou lendo a excelente recém lançada biografia de Elis Regina, de autoria de Julio Maria, que conta como algumas pessoas rejeitavam o seu jeito de cantar, a plenos pulmões, no auge da bossa-nova quando a ordem era se opor ao "velho modo de cantar. " Pois Zaz é assim, canta como se cantava antigamente, quando era preciso ser cantor para cantar. Se fosse viva, minha mãe diria: Essa canta! E estaria coberta de razão. Viva Zaz! Nas fotos, flashes do show intimista no Bourbon Street feitas pelo Weidy.

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