quinta-feira, 5 de abril de 2012


PETER PAN EM SP
Quem procurar aqui nos arquivos do blog irá encontrar, no mês de junho do ano passado, um post intitulado Peter Pan em Paris, que me foi inspirado pelo espetáculo Pan, de Irina Brook, a que assisti naquela minha temporada na Cidade Luz. O post de hoje aconteceu aqui mesmo, em São Paulo... Estava eu na academia, me forçando a fazer trinta minutos de esteira na tentativa de queimar gorduras insistentemente localizadas no meu abdômen, quando, ao mudar os canais do monitor de TV, me deparei com o filme Em Busca da Terra do Nunca. A partir daí, ficou tudo mais fácil e agradável. Eu amo essa obra prima de Marc Forster, com Johnny Depp vivendo o escritor James Barrie, autor do clássico para todas as idades, Peter Pan. Considero esse filme uma das mais bem sucedidas adaptações da obra de Barrie jamais feitas. E olha que já foram feitas muitas e muitas, não apenas no cinema, mas no teatro, na dança, musicais, desenhos animados e etc. Não pretendo fazer uma crítica do filme e, muito menos, contar a história, bem conhecida por todos, do menino que não queria crescer. Mas, sim, dividir com os possíveis leitores do post o impacto positivo que ela sempre me desperta. Fiquei muito encantado, especialmente hoje, com a cena em que o escritor conversa com o pequeno Peter, o menino que lhe inspirou o personagem, e sugere que ele escreva um livro. Peter responde que não sabe fazê-lo, nem sobre o que escreveria. Então Mr. Barrie sugere: Escreva sobre a baleia falante. Que baleia? Pergunta Peter. Essa que está trancada dentro da sua imaginação, louca para sair, emenda o escritor. Voilà! É isso. Para escrever, há que se dar asas à imaginação. Para representar, também. Assim também é para pintar, cantar, tocar um instrumento, dançar. Assim, diga-se de passagem, é como se deve fazer para viver. E, como estou sem muito tempo para escrever, aciono aqui minha baleia falante para abrir esse mês de abril...
Na foto, minha versão cômica do personagem de James Barrie, que me cai como uma luva. Afinal de contas, como Peter Pan, eu também não cresci...

3 comentários:

  1. Meu querido Bob, eu discordo, você cresceu em talento, imaginação, humor e preciosismos. O tamanho físico não levo em conta.
    Forte abraço.

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  2. Mas então a meia hora de esteira virou... duas horas? Eu acho curioso como alguns livros partem do mesmo princípio... dessa relação do adulto com a criança... Prova de que os dois mundos continuam povoando os imaginários um do outro - e bem, faz quem sabe aprender com os adultos e depois com as crianças. =)

    (Hum... comentando via blogger porque ele tá recusando meu wordpress... humpf)

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  3. Sou fã dos seus textos. abraços.

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