domingo, 15 de abril de 2012



ABRIL
Nossa! Assim você me mata, mês de abril... Mal começou e já está na metade? Daqui há dez dias faço aniversário, da pra ir um pouco mais devagar? De repente tudo ficou tão interessante e rápido e eu me vejo correndo atrás, cansado, feliz, animado, desafiado e outra vez interessado. Entre Guerra e Paz no Memorial da América Latina, La Traviata no Teatro Municipal, Pina Bausch por Wim Wenders em 3d e a São Paulo Cia de Dança ao som de Antony and the Johnsons em Supernova, me equilibro para dar conta dos Homens Insanos, com os quais estou em cartaz às terças-feiras, e os espetáculos Vilcabamba e Cabarecht, que ensaio nos dias restantes... De repente até as novelas voltaram a ser boas, haja tempo! Enquanto me esforço para dar conta de tudo com dignidade me pergunto se já não é hora de sair de cena, finalmente me dedicar à contemplação da natureza em uma casinha de frente pro mar. Mas esse questionamento não pode durar muito tempo, tenho textos e canções para aprender e decorar. Não estudava tanto desde que saí da faculdade de teatro. Os anos que passei na Terça Insana, em pé atrás de um microfone, me tiraram o fôlego para um teatro mais corporal, como o que treino agora com Alexandra Golik no seu “irmavápico” Vilcabamba. Digo treino mesmo. É físico e é puxado. E “irmavápico”, alcunha que venho de criar, porque faço vinte trocas de personagem durante uma hora e quinze de espetáculo. Louco para estrear... Acho que agora me livro de vez das gordurinhas inconvenientemente localizadas no meu abdômen... Já no Cabarecht, que ensaio com minha mestra e ídola Cida Moreira, são dez canções de Bertolt Brecht que tenho que aprender e decorar, com letras em português, inglês, francês e alemão. Tá bom ou quer mais? Felizmente hoje é domingo e a única coisa que me havia proposto fazer eu acabo de consegui-lo: Escrever esse post. Agora vou descansar. Je reviens tout de suite!
Nas fotos, a fachada iluminada do Teatro Municipal e o cartaz de Guerra e Paz.

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