
LA VIE EN ROSE
O sol voltou a brilhar, esquentou novamente e eu flano pela cidade como um peregrino. Há rosas em todos os canteiros e aqui em Paris elas são enormes, de fazer inveja às da Katia Gianini, parecem cabeças de repolho perfumadas e coloridas. Muita gente nas ruas, demais para o meu gosto. Em dias assim, os cartões postais devem ser evitados: entrar na Notre- Dame, nem pensar! Filas enormes. Sigo, então, pelas minhas pequenas ruas, minha Paris particular. Depois de bater muita perna, nada melhor do que descansar vendo a cidade a bordo do Bateau- Mouche. Você entra, se senta e Paris desfila à gauche et à droite...O que não deixa de ser um banho de sol, só que em movimento. Ainda no espírito cor de rosa, fui assistir à peça Bonjour Ivresse, de e com Frank Le Hen, cujo título, bom dia bebedeira em português, faz um trocadilho com Bonjour Tristesse, de Fraçoise Sagan. Como sempre faço, cheguei bem antes, comprei o ingresso e fui fazer hora bebendo em um café. Só que dessa vez o lugar era tão horroroso e mal frequentado que nem vou dizer o nome, nem onde fica, pra que ninguém saiba que estive lá. Passado o susto inicial provocado pelo café e redondezas, surpresa total e agradabilíssima ao iniciar o espetáculo. Como o próprio autor já havia declarado em entrevista, trata-se de um Will and Grace à francesa, que cumpre com perfeição a empreitada no palco. Um divertissement completo: bons atores, texto ágil e inteligentemente bem escrito, muitas reviravoltas na trama, com direito a beijo gay (na boca) e final feliz. A presença em cena de Frank Delay, ex integrante da boy band francesa 2be3, causa frisson e arranca suspiros da platéia na cena em que as garotas arrancam sua roupa...Costumo dizer que sempre se aproveita algo em um espetáculo. Nesse caso, não foi pouco.
Que otimooooooo!!!!!!! muito bom...
ResponderExcluirbjs,
japasan