sexta-feira, 25 de novembro de 2016

PENSAMENTOS À BEIRA MAR

Tenho a vaga impressão de que não vinha para Camburi há mais de um ano. Dommage! Amo tanto esse lugar que, por mim, viria pelo menos quatro vezes por ano. Uma em cada estação... Me dou conta, aos poucos, de que nada mudou. Exceto os preços, evidentemente. Afinal de contas, estamos no Brasil... O mar me encanta e me chama. Junto dele me sinto maior, melhor, conectado com a criação. Deus, na minha opinião, está bem mais ligado ao mar do que ao céu. Seria uma espécie de Netuno ou Posseidon... Dessa vez serão cinco dias de frente para esse elemento que não é o meu, mas que admiro e respeito. Peço licença à Rainha do Mar, Iemanjá... O sorveteiro passa vendendo os incríveis picolés Rochinha. Peço um de milho verde, meu preferido ever. Nos fones de ouvido, ouço as mesmas musicas de sempre: Novos Baianos, Serge Gainsbourg, Ella Fitzgerald, Cole Porter, Corinne Bailey Ray. Olho em volta e vejo pessoas que se distraem com revistas, jogos e toda sorte de brincadeiras. Não necessito de nenhum tipo de passatempo. Pelo contrário, tudo o que menos desejo quando estou junto ao mar é que o tempo passe. Por mim, ele se eternizaria em contemplação... Cachorros simpáticos, vira-latas velhos amigos, se aproximam pedindo atenção. Sentam-se ao meu lado, me cuidam. Brincam uns com os outros... Para completar, claro, uma caipirinha de sakê com lima da Pérsia. E a melhor das sensações me invade: A de que a vida é como deveria ser... Namastê!

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