domingo, 30 de agosto de 2015

QUANDO ENTRAR SETEMBRO

Não queria por nada nesse mundo encerrar o mês de agosto com apenas dois posts aqui no blog. Por isso, me lancei nessa página em branco assim, de improviso, para ver o que acontece. E, aconteça o que acontecer, encerrarei o mês com, pelo menos, três posts. O que, na minha opinião, ainda é pouco. Se eu fosse colunista de um jornal ou revista já teria sido demitido nesse famigerado mês. Tantas coisas aconteceram nesse agosto! Teve a pré-estreia e a subsequente estreia do filme Que Horas Ela Volta, de Anna Muylaert, do qual participo como ator em uma cena pequena mas bastante marcante para mim. Sou suspeito para falar, mas o filme é maravilhoso. Anna, além de excelente diretora, é uma roteirista de mão cheia. E Regina Casé, a protagonista, dá um show de interpretação. Sem falar em Camila Márdila, que faz a filha, e em Karine Telles, a patroa "quase da família " que reinventa a vilania ao construir sua Bárbara cheia de nuances e camadas. Ninguém pode deixar de assistir a esse filme, ok? Que mais... Ah! Estive em Porto Alegre para a visita semestral às minhas dentistas. Revi minha irmã, minha sobrinha e amigos muito queridos. Lembram do João, meu amigo de Paris? Também encontrei-o por lá. Assim como nossa amiga Eleonora, voltando de sua temporada parisiense. Bebi muito vinho. Uísques que minha irmã trouxe da Escócia. Voltei a São Paulo para o encerramento da temporada dos Homens Insanos no Teatro Augusta. Sigo lendo Haruki Murakami, agora o seu intrigante Caçando Carneiros. E, já quase no fim do mês, tivemos a lamentável perda da radialista e atriz Mary Mezzari, vítima de infarto fulminante. Uma tristeza. Eu acabara de vê-la no documentário Filme Sobre Um Bom Fim, do qual falo no post anterior. Adorava ser entrevistado por ela. Deixa muita saudade. Mas, quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos, prometo voltar cheio de novidades. Ou dúvidas, reflexões, questionamentos. Que é o que alimenta esse blog. Não desistam de mim, por favor!
Na foto, a capa do antológico álbum Sol de Primavera, De Beto Guedes, cujos versos citei acima.

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