quarta-feira, 19 de novembro de 2014

ALCOHOL FREE

Estou vivendo uma experiência no mínimo interessante. Por conta de um medicamento que o dermatologista me prescreveu, decidi ficar duas semanas sem beber nada de álcool. Digo decidi porque ele não me proibiu a ingestão de bebidas alcoólicas. Apenas me pediu que bebesse pouco. Beber pouco, para mim, é praticamente uma contradição, um paradoxo. O verbo, no meu entender, já traz implícito o sentido de muito ou, pelo menos, bastante. Dessa forma preferi não beber nada, assim dou uma purificada no organismo - principalmento no fígado - e, de quebra, já testo os limites do meu auto-controle. Vou confessar uma coisa: Como diria a cantora Kátia, não está sendo fácil... Mas até que tenho me saído bem. Já fui até ao Ritz sem álcool. O duro foi sair do cinema depois de assistir ao filme Saint Laurent e não beber. Mas passei essa fase com louvor. Hoje já estou no meu oitavo dia limpo. E mesmo que eu não resista a mais um fim de semana na seca e venha a cair em tentação, já estarei bem satisfeito comigo: No fim de semana já terei completado dez dias, então, pra quem bebe diariamente, já terá sido a glória. Diariamente, não. A segunda-feira eu já instituí como alcohol free day há tempos... Só não posso beber amanhã. Já pensou? Em pleno dia da consciência negra ficar com a consciência pesada? Não pode. Se aguentar bravamente até terça-feira que vem, na quarta vou comemorar em alto estilo. Lavar a égua. Comer água, como se diz no popular. Porque, cá entre nós, de cara limpa nem sempre dá pra aguentar, néam?
Na foto, Deutz, mon champagne préféré.

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