sexta-feira, 21 de setembro de 2012





NOS JARDINS NÃO EXISTE HAPPY HOUR
Subo e desço a Augusta. Faz horas que acabou a energia. Estou sem telefone, internet, televisão. Nem ler eu posso, sem iluminação. O Ritz só abre às oito. Criolo já cantou: Não existe amor em SP. Pois eu digo: Não existe happy hour nos jardins. Aquele café da Livraria Cultura, no Conjunto Nacional, é bacana mas está sempre cheio. E lá não pega direito o celular. Nem a internet. Entro na Lanchonete da Cidade. Me sento a uma mesa. Peço vinho. Ligo o ipad. A moça da mesa ao lado fala ao celular com um sotaque tão gaúcho que, por um instante, chego a pensar que estou em Porto Alegre. Bah, guria, to com uma dor na minha ciática! Não é ciático? Penso. Lembra Lazier Martins apresentando o Jornal do Almoço, na RBS TV. Lembro de Tatata Pimentel, Ivete Brandalise. Tania Carvalho, minha ídola do sul. Não temos mais Caio Fernando Abreu, de quem eu seria vizinho, pois moro na Franca com a Haddock Lobo. Ele morava na Haddock, quase com a Franca. Há uma conspiração universal querendo me fazer ficar of-line. Nem aqui na Lanchonete estou conseguindo acessar a internet. Que tédio! Não posso nem ficar lado a lado com Camila Pitanga... Aposto que os bares do Centro estão cheios de gente happy. Nessa hour em que ninguém aqui nos jardins parece fazer nada...

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