sábado, 19 de maio de 2018

CORES DO MUNDO

Acordei cedo para assistir à transmissão do casamento real pela televisão. E posso dizer: Valeu a pena. Dois dias depois do Dia Mundial de Combate à Homofobia, a cerimônia serviu como um sinal de alerta aos que insistem em se manter de olhos fechados às mudanças pelas quais o mundo está passando. Ou melhor, já passou. As novas cores do mundo, como bem disse a apresentadora Astrid Fontenelle. Representatividade deu o tom do evento. Para quem ainda não entendeu, a ordem do dia é agregar, reunir, ter compaixão, amar, compreender, aceitar. Não cabe mais discriminar, matar, odiar, proibir, excluir. O mundo é vasto. O ser humano, múltiplo: O discurso do reverendo; o coral gospel cantando Stand by Me; o solo de violoncelo; Sir Elton John and his husband; a mãe da noiva emocionada; a noiva em si, plebeia, atriz, divorciada, feminista e negra... Regina Casé postou no instagram: Só eu estou achando o casamento tipo Esquenta? E parecia mesmo. Até pela participação dos blogueiros no youtube, lançando pérolas como o já incorporado bordão "bom dia Brasil, boa tarde Itália", de Bambola Star... O dia ensolarado parecia ter sido especialmente encomendado. Tomei o café da manhã em frente à tevê. Feliz. Só não me animei a tomar um gim, claro, devido ao antecipado da hora... Long live the bride!
Nas fotos, a apresentadora Astrid Fontenelle com a máscara da noiva, o violoncelista e o casal John.

2 comentários:

  1. A Regina Casé disse aquilo para dizer que o casamento tinha uma diversidade? É isso? O programa dela é diverso? Pergunto porque coube ao Harry ser o outsider, aquele que traz o novo, a modernidade, já que é o último na sucessão. Antes dele tem os filhos do irmão. Mas que interessante... Você levantar para assistir ao casório. Me lembra o da Lady Di!

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  2. Sim, Agnes! O Esquenta era um caldeirão, uma mistura de tendências, raças, cores, costumes. E Regina, uma espécie de Chacrinha comandando a massa!

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