segunda-feira, 8 de junho de 2015

SANGUE AZUL

O filme Sangue Azul, de Lirio Ferreira, é pura poesia e emoção. E diversão, também. Fernando de Noronha, magistralmente fotografada, esbanja beleza a cores e em preto e branco. Daniel de Oliveira esbanja beleza e talento. E o universo do circo, sempre encantador, embala a história junto com a comovente trilha sonora. Milhem Cortaz arrasa como Inox, o homem mais forte do mundo. E Paulo Cezar Pereio não deixa por menos como Kaleb, o dono do circo. O tema central, a relação incestuosa de Zolah, o homem bala, personagem de Daniel de Oliveira, com sua irmã Raquel, que poderia fazer pesar a narrativa, é inteligentemente abordado pelo diretor e roteirista que torna o filme leve e delicioso de se acompanhar. Há um certo mistério envolvendo a trama, o que confere toques de surrealismo e até de um certo realismo fantástico. Tem sexo, ritmo, música, dança e números circenses. Incesto, ménage à trois e sexo gay. A melhor pedida para uma sessão de cinema. A delícia da temporada. Para se jogar sem rede...
Na foto, Daniel de Oliveira como Zolah, o homem bala, no cartaz do filme.

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