quinta-feira, 23 de maio de 2013
I LOVE DARLENE
Graças a Deus Marília Pera está de volta. E não apenas de volta à TV: De volta aos velhos e bons tempos de Marília. De volta com tudo. Sua personagem Darlene, do seriado Pé na Cova, de Miguel Falabella, é um primor de interpretação. É Marília no melhor estilo grande dama que sempre foi. Darlene é a síntese de tudo o que Marília sempre fez de melhor: A grande atriz dramática somada à comediante de timming perfeito. Darlene é dor e riso. Ela fala errado com propriedade, estudou muito o texto e a alma da personagem para chegar no erro. Cada detalhe é de encher os olhos: O cabelo, copo de gim, o cigarro elétrico, a cor do esmalte de unhas. A gente ri com um nó na garganta. Darlene corta o coração. Viveu muito. Sofreu muito. E toda essa vivência e sofrimento aparecem em cada olhar da atriz, em cada frame. Ao mesmo tempo, sendo hilariante. Só as grandes divas são capazes de tal feito. Assim como a sua personagem, Marília, o mito, também já viveu muito. Nunca esqueço suas performances em Adorável Júlia e em Brincando Em Cima Daquilo. Sua irretocável Dalva de Oliveira em Estrela Dalva. Sua virtuosa Coco em Mademoiselle Chanel. Sem falar nas suas atuações no cinema, como em Pixote, Bar Esperança, Mixed Blood, Anjos da Noite e Dias Melhores Virão, para citar alguns. Miguel Falabella é foda. Quero ser ele quando crescer. Há muito o que se elogiar nesse seriado, impossível não citar a Luz Divina de Eliana Rocha, por exemplo. Mas esse post é dela, da Diva: Marília Pera. Quem não acompanhou a dobradinha Marília/Nanini em Brega & Chique, vivendo as idas e vindas de Rafaela Alvaray e seu fiel Montenegro? Ainda por cima, sua personagem no seriado tem o nome de uma das maiores estrelas do nosso cinema, minha idolatrada, salve, salve, Darlene Glória. Glória pouca é bobagem. Viva Darlene!
terça-feira, 21 de maio de 2013
SAUDADE
segunda-feira, 13 de maio de 2013
MAIO
Já estamos quase na metade de maio e recém estou escrevendo o primeiro post do mês. Juro que não é falta de assunto. Nem de tempo. E também não é preguiça. Eu morro de vontade de escrever. Mas, infelizmente, em determinadas épocas a inspiração me abandona. E o texto não fica assim tão bom... Mas vamos lá, vou escrever assim mesmo, sem um pingo de inspiração. O outono finalmente se impôs! Os dias estão lindos e agradavelmente frescos. Temperaturas médias, noites um pouco mais frias e aquela luz dos dias outonais que não se compara a nenhuma outra. A semana que passou foi pródiga em eventos musicais. Na quinta-feira fui ao Teatro Municipal assistir à ópera Ça Ira – Há Esperança, do astro do rock Roger Waters, um dos criadores da antológica banda Pink Floyd. É tão pop que soa quase como um musical. Destaque para o protagonista, o barítono Leonardo Neiva, que além de cantar belissimamente, tem uma presença cênica invejável. No domingo foi a vez de Cida Moreira apresentar as suas noites de Berlim acompanhada da Orquestra Sinfônica do Teatro São Pedro. O melhor do repertório de Kurt Weill e Bertolt Brecht em versões inspiradíssimas, com direção cênica de Humberto Vieira, que pôs a baixo todo o panejamento do teatro, deixando o palco do São Pedro nu para receber Cida e orquestra, conduzidos pelos textos extraídos da correspondência de Weill, na voz do ator Antonio Carlos Brunet, o nosso querido Dunga. No mais, sigo apresentando, ao lado de Alexandra Golik, o nosso espetáculo Vilcabamba, no seu belíssimo e recém-inaugurado Teatro Viradalata, às sextas e sábados. E, também, tomo meus bons drinks no Igrejinha, que ninguém é de ferro... À tout à l’heure!
Nas fotos, Leonardo Neiva ensaia com Roger Waters e o cartaz das Noites de Berlim.
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