quinta-feira, 10 de novembro de 2011




TOUJOURS DANUZA
Acabo de adquirir o novo livro de Danuza Leão, É tudo tão simples. Eu que já estava há dias sem postar nada aqui no blog, me senti completamente inspirado a escrever com o simples manuseio desse novo exemplar da sabedoria e do bom humor dessa mulher que admiro tanto. Cheiro de livro novo é sempre um deleite para o olfato. Mas o livro de Danuza parece exalar perfume francês. Graficamente, o livro é uma festa de cores e elegância, tudo obra de sua filha Pink com ilustrações da neta Rita. Ainda nem li e já adorei! As frases destacadas na contracapa são antológicas, verdadeiras pérolas da experiência de vida aliada à inteligência e ao bom humor. Sou daqueles que esperam ansiosamente o lançamento de seus livros. Conto os dias. Já tinha ido duas vêzes à livraria e ele ainda não havia chegado. Como geralmente são curtos – esse tem apenas cento e noventa páginas – fico primeiro admirando a arte, lendo as orelhas, as frases da contracapa, o índice, e imaginando o quanto irei me divertir nos próximos dias. Ou horas, pois esse acho que se lê muito rapidamente. É o caso de poupar, esticar ao máximo a leitura. Sempre admirei pessoas refinadas, cultas, educadas, viajadas e inteligentes. Danuza reúne todos esses predicados, aliados ao excelente senso de humor, com a leveza e a naturalidade de quem viveu muito. O que faz dela uma pessoa ímpar, daquelas que a gente tem que seguir. Tenho todos os seus livros e a leio semanalmente na Folha de São Paulo. Seu livro de memórias, Quase Tudo, revela um ser humano riquíssimo, com uma história de vida muito interessante, por vezes sofrida, mas sempre engrandecedora. Eu poderia ficar horas falando da minha admiração por essa mulher incrível e do sonho que tenho de um dia conhecê-la e me tornar seu amigo... Aliás, acho que ela já deve conhecer gente demais e, nessa onda de simplificação em que se encontra, nem deve querer fazer mais amizades... Dommage pour moi! O mais próximo que já estive dela foi umas fotos que fiz para a primeira coleção de sua neta Rita Wainer que é estilista. Sim, do alto dos meus modestos um metro e sessenta eu fui modelo por um dia! Fotográfico, evidentemente... Felizmente, quando cheguei agora há pouco em casa com o livro, tinha um Frascatti aberto, geladinho, me esperando na geladeira. Escrevo sorvendo refrescantes goles de vinho branco. Não sei se teria coragem de abrir uma garrafa de vinho só para mim às cinco da tarde... Quer saber? Abriria sim. Para brindar o bom gosto e a elegância de Danuza Leão. Agora dá licença que eu vou ler... À bientôt!

Nenhum comentário:

Postar um comentário