PREGUIÇA VERSUS PRESSA
Há muito tempo atrás, no arco da velha, quando ainda se amarrava cachorro com linguiça, a pressa resolveu desafiar a preguiça para um duelo. A preguiça, que estava sempre cansada, sugeriu à outra que deixasse o duelo para dois dias depois. A pressa, que estava sempre correndo, exigia que fosse no ato. Após consultarem o departamento de meteorologia, a numeróloga e o astrólogo da época, decidiu-se que o duelo ficaria para o dia seguinte. Os pecados capitais reuniram-se e fizeram uma torcida organizada para a preguiça. A luxúria, que tomou para si o título de líder da torcida, aproveitava para levantar a blusa e mostrar os peitos para todos, deixando a inveja roxa de inveja, enquanto a cobiça ficava de olho no troféu. A soberba, como se achava importante, fingia que nada estava acontecendo, mas a ira mal disfarçava que estava puta com a gula, que torcia para que tudo acabasse em pizza... Já a pressa, como nunca tinha tempo para nada, nem mesmo para os amigos, ficou sem torcida nenhuma. Mas, como também não dormia no ponto, mandou releases para todos os meios de comunicação e teve ampla cobertura da imprensa. Foi capa de todos os cadernos de esportes da época e teve até mesa redonda em diversos canais de TV... A justiça foi chamada para ser o juiz, mas, como era cega, pediu à honestidade para ficar de olho. E quando esta gritou: escolham as armas! A pressa teve uma espécie de chilique, rodou a baiana e bradou: não vou sujar as minhas mãos duelando com você, que não passa de um simples pecado capital! Ao que a preguiça lentamente respondeu: e você, é inimiga da perfeição! Em seguida as duas se engalfinharam, os pecados e as virtudes foram entrando no bolo um a um, a coisa foi crescendo, crescendo, tomando proporções gigantescas até que... Foram felizes pra sempre! Moral da história: Passarinho que come pedra sabe o cu que tem!
Essa singela parábola, que encerra em seu conteúdo mensagem tão enobrecedora, fez parte do meu texto de abertura para o espetáculo homônimo da Terça Insana há muito tempo atrás, no arco da velha, quando ainda se amarrava cachorro etc...
Há muito tempo atrás, no arco da velha, quando ainda se amarrava cachorro com linguiça, a pressa resolveu desafiar a preguiça para um duelo. A preguiça, que estava sempre cansada, sugeriu à outra que deixasse o duelo para dois dias depois. A pressa, que estava sempre correndo, exigia que fosse no ato. Após consultarem o departamento de meteorologia, a numeróloga e o astrólogo da época, decidiu-se que o duelo ficaria para o dia seguinte. Os pecados capitais reuniram-se e fizeram uma torcida organizada para a preguiça. A luxúria, que tomou para si o título de líder da torcida, aproveitava para levantar a blusa e mostrar os peitos para todos, deixando a inveja roxa de inveja, enquanto a cobiça ficava de olho no troféu. A soberba, como se achava importante, fingia que nada estava acontecendo, mas a ira mal disfarçava que estava puta com a gula, que torcia para que tudo acabasse em pizza... Já a pressa, como nunca tinha tempo para nada, nem mesmo para os amigos, ficou sem torcida nenhuma. Mas, como também não dormia no ponto, mandou releases para todos os meios de comunicação e teve ampla cobertura da imprensa. Foi capa de todos os cadernos de esportes da época e teve até mesa redonda em diversos canais de TV... A justiça foi chamada para ser o juiz, mas, como era cega, pediu à honestidade para ficar de olho. E quando esta gritou: escolham as armas! A pressa teve uma espécie de chilique, rodou a baiana e bradou: não vou sujar as minhas mãos duelando com você, que não passa de um simples pecado capital! Ao que a preguiça lentamente respondeu: e você, é inimiga da perfeição! Em seguida as duas se engalfinharam, os pecados e as virtudes foram entrando no bolo um a um, a coisa foi crescendo, crescendo, tomando proporções gigantescas até que... Foram felizes pra sempre! Moral da história: Passarinho que come pedra sabe o cu que tem!
Essa singela parábola, que encerra em seu conteúdo mensagem tão enobrecedora, fez parte do meu texto de abertura para o espetáculo homônimo da Terça Insana há muito tempo atrás, no arco da velha, quando ainda se amarrava cachorro etc...
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