SALVADOR
Muito já foi dito, cantado, pintado, fotografado, encenado e filmado sobre Salvador. De Pierre Verger a Caetano Veloso. De Caribé a Glauber Rocha. De Jorge Amado a Carlinhos Brown. De Dorival Caymmi a Dodô & Osmar. Claro que passando pelos Novos Baianos, com Baby Consuelo cantando “Quando o sol se põe vem o farol iluminar as águas da Bahia”...
Mas tudo isso, que é muito, é pouco para defini-la. Salvador foi, é e sempre será encantadora. Morro de medo quando ouço falar que as cidades à beira mar vão desaparecer...Mas é, sobretudo, por causa de Salvador. Já pensou que perda para a humanidade? Aquelas igrejas todas! Como a de São Francisco, que visitei hoje, com seu interior pintado a ouro, sua fachada toda esculpida, seus salões ricamente mobiliados e decorados com afrescos. Ou o Espaço Unibanco de Cinema, antigo Cine Glauber Rocha, decorado com painéis fotográficos que reproduzem fotogramas de filmes de Glauber, e seu terraço com vista para a Praça Castro Alves e a Baia de Todos os Santos. O Elevador Lacerda, o Mercado Modelo, a Fundação Pierre Verger, o Solar do Unhão, com o Museu de Arte Moderna...O Pelourinho, que faz parte do Patrimônio Histórico da Unesco, então, nem se fala. Mas é sempre bom relembrar os encantos dessa cidade malemolente e apimentada. Sim, não é somente a comida das baianas que é picante. Os habitantes também o são. E vão logo exibindo seu sorriso despudorado, seu andar cheio de ginga, seu linguajar cheio de gírias e seus corpos cheios de intenções. Ainda por cima, dessa vez, Salvador me recebe com lua cheia...Já é pedir demais, não? Não, não é. Eu quero sempre tudo a que tenho direito. E digo mais: sempre vim a Salvador a trabalho. Exceto uma vez, no carnaval de 2000, quem vim a passeio com meu amigo Odilon Henriques e nos hospedamos na casa da mãe dele, Dona Arlinda. A primeira vez foi em 1994, quando ainda morava em Porto Alegre, e vim fazer uma temporada de um mês com meu espetáculo Rainhas da Pesada. Depois, quando já morava em São Paulo, vim participar do Festival de Inverno de Teatro, com o espetáculo As Filhas de Lear, do grupo Lê Plat du Jour, que havia dirigido. E várias vezes com a Terca Insana, no Teatro Castro Alves...
Agora é só relaxar e curtir Salvador...
Em breve conto mais. Se eu não for contaminado pela preguiça...
Muito já foi dito, cantado, pintado, fotografado, encenado e filmado sobre Salvador. De Pierre Verger a Caetano Veloso. De Caribé a Glauber Rocha. De Jorge Amado a Carlinhos Brown. De Dorival Caymmi a Dodô & Osmar. Claro que passando pelos Novos Baianos, com Baby Consuelo cantando “Quando o sol se põe vem o farol iluminar as águas da Bahia”...
Mas tudo isso, que é muito, é pouco para defini-la. Salvador foi, é e sempre será encantadora. Morro de medo quando ouço falar que as cidades à beira mar vão desaparecer...Mas é, sobretudo, por causa de Salvador. Já pensou que perda para a humanidade? Aquelas igrejas todas! Como a de São Francisco, que visitei hoje, com seu interior pintado a ouro, sua fachada toda esculpida, seus salões ricamente mobiliados e decorados com afrescos. Ou o Espaço Unibanco de Cinema, antigo Cine Glauber Rocha, decorado com painéis fotográficos que reproduzem fotogramas de filmes de Glauber, e seu terraço com vista para a Praça Castro Alves e a Baia de Todos os Santos. O Elevador Lacerda, o Mercado Modelo, a Fundação Pierre Verger, o Solar do Unhão, com o Museu de Arte Moderna...O Pelourinho, que faz parte do Patrimônio Histórico da Unesco, então, nem se fala. Mas é sempre bom relembrar os encantos dessa cidade malemolente e apimentada. Sim, não é somente a comida das baianas que é picante. Os habitantes também o são. E vão logo exibindo seu sorriso despudorado, seu andar cheio de ginga, seu linguajar cheio de gírias e seus corpos cheios de intenções. Ainda por cima, dessa vez, Salvador me recebe com lua cheia...Já é pedir demais, não? Não, não é. Eu quero sempre tudo a que tenho direito. E digo mais: sempre vim a Salvador a trabalho. Exceto uma vez, no carnaval de 2000, quem vim a passeio com meu amigo Odilon Henriques e nos hospedamos na casa da mãe dele, Dona Arlinda. A primeira vez foi em 1994, quando ainda morava em Porto Alegre, e vim fazer uma temporada de um mês com meu espetáculo Rainhas da Pesada. Depois, quando já morava em São Paulo, vim participar do Festival de Inverno de Teatro, com o espetáculo As Filhas de Lear, do grupo Lê Plat du Jour, que havia dirigido. E várias vezes com a Terca Insana, no Teatro Castro Alves...
Agora é só relaxar e curtir Salvador...
Em breve conto mais. Se eu não for contaminado pela preguiça...
Muito bom, adoreiiiiiii....
ResponderExcluirjapasan