quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

BODAS DE ESTANHO

Hoje meu blog está completando dez anos! Uau!! Confesso que nem eu pensava que duraria tanto. E, sinceramente, 2009 parece que foi ontem mesmo... Já não tenho mais o mesmo entusiasmo que tinha em compartilhar ideias, coisas que vi e vivi, assisti, viajei. Mas, ainda assim, é digno de nota e de comemoração que ele se mantenha ativo. Já não posto mais com a mesma frequência e intensidade que postava. Normal, eu também já não me jogo na vida com a mesma frequência e intensidade de outrora... Estranhíssimo para mim, me referir a 2009 como outrora. Rsrsrs... Ao longo destes dez anos eu tenho relacionado o número de anos de vida do blog aos anos das bodas de casamento. Afinal, essa relação que tenho com ele, ainda que esporádica, não deixa de ser uma espécie de casamento. Pois bem, dez anos correspondem às bodas de estanho ou zinco. Isso me faz lembrar que uma vez, durante uma das turnês nacionais da Terça Insana, cada um dos integrantes do elenco ganhou, não lembro de quem, uma taça para champanhe de estanho. Marco Luque, que não ligara a mínima para o mimo, me deu de presente a sua para que eu ficasse com um par. Desde então elas estão guardadas na minha cristaleira. Que eu me lembre, nunca foram usadas. Acho que hoje finalmente irei usá-las para fazer um brinde, totalmente adequado, às bodas de estanho do blog... Já o zinco, esse me inspira poesia. Me faz lembrar de versos como: “Barracão de zinco, sem telhado, sem pintura, lá no morro”. Ou então: “A porta do barraco era sem trinco. E a lua, furando nosso zinco, salpicava de estrelas nosso chão”. Tem imagem mais linda?
Agradeço a todos que me seguem, que me leem, que me curtem, que me comentam. E, mesmo que ninguém mais o faça, eu seguirei sozinho aqui. Falando comigo mesmo, como nas páginas de um diário. Sempre fui um usuário moderado da internet. E é assim que pretendo me manter. Longe de brigas, bate-bocas e polêmicas. Fora de grupos, bolhas, alas ou facções. Apenas dividindo, com quem por ventura me ler, o que de melhor eu puder extrair dessa história contada por um idiota, cheia de som e fúria e sem sentido algum (para citar Shakespeare)...
Na foto, as tais taças de estanho.

2 comentários:

  1. Querido amigo, amigo querido, seu blog tem a particularidade de ser cult sem ser pretensioso. Não foi escrito para ser cult, se tornou. Isso, na minha humilde opinião, é supimpa.
    Particularmente gosto muito das suas indicações de livros, espetáculos, mostras, músicas, das referências e da quase folclórica devoção a Paris. Fui influenciado de forma positiva por você a ter um carinho especial pela 'cidade luz' sem nunca ter estado lá, e tenho assistido muitos filmes franceses para desfrutar dos diversos ângulos desse lugar.
    Continue escrevendo, mesmo que esporadicamente, eu aguento esperar o próximo post.

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  2. Odilon, querido! Sem você eu não seria nem cult! rsrsrs... Adorei "quase folclórica devoção a Paris". Beijos e Feliz Natal.

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