DONA ONÇA, LOU REED, UNDERGROUND...
Adoro o Bar da Dona Onça. Happy hour depois de chuva, os últimos raios do sol poente refletidos no asfalto e nas calçadas ainda molhados... Faço hora para assistir ao show de Thiago Pethit cantando as canções de Lou Reed. Very underground. Numa terça-feira de janeiro. A cara de São Paulo. Enquanto espero bebo babys. E, como aperitivo, como um Toca da Onça, que são três mini pãezinhos franceses ocos, cheios de carne moída com ovo cozido e azeitonas picados. Uma delícia! Danuza Leão, em seu livro de viagens De Malas Prontas, conta que quando esteve aqui na Dona Onça adorou ler no cardápio que seu prato vinha acompanhado de “arroz soltinho”. E é mesmo uma maravilha um restaurante poder adjetivar assim a própria comida. Ainda mais com um adjetivo tão singelo. Arroz soltinho, realmente, não é para qualquer um. O meu, nunca fica. Falando em underground, no sábado fui ao Centro Cultural São Paulo (Afff!), ali na Vergueiro, para assistir ao show da Banda Vanguart, de Cuiabá, com participações do próprio Thiago Pethit e de minha ídola e professora Cida Moreira. Não sou muito fã de bandas de rock, mas o que me atrai no Vanguart é a voz do vocalista Hélio Flanders, que já havia ouvido cantar em participação num show da Cida no Studio SP. Diferentemente da maioria dos vocalistas de bandas, o Hélio canta. E muito. Seu dueto com Cida para She's Living Home, dos Beatles, foi, como diria o Ronnie Von, im-pe-cá-vel. Na mesa ao lado da minha há um grupo de advogados bebendo a sua happy hour. Um deles diz: Se você disser pra patroa que tomou o leita da onça – Bebida que servem aqui – ela vai te esperar de negligé. Adorei! Há quanto tempo não escutava esse mot: Negligé!! Só no happy hour... Da Dona Onça! Claro que Valério Araujo estava, como sempre, na sua mesa da porta bebendo e recebendo as “amigas”. Sempre que me vê, ele exclama: Courèges! Em referência à minha personagem Betina Botox...
Houve uma pausa, durante a qual assisti ao show do Thiago e agora, no dia seguinte, retomo o post. Thiago Pethit arrasou interpretando Lou Reed. A banda, acústica, versátil, criativa, em incrível sintonia com o cantor. E ele sabiamente alternou, a cada pequeno bloco de canções de Lou Reed, canções de sua autoria. Super a vontade com o repertório, Thiago soltou a voz e disse a que veio. Explorou graves, o que normalmente não faz em seus próprios shows. Ele costuma cantar suave, meio anasalado. Mas Lou Reed trouxe à tona o melhor de Thiago Pethit. The wild side. Ele deveria gravar esse repertório. Bem bão! À demain...
Adoro o Bar da Dona Onça. Happy hour depois de chuva, os últimos raios do sol poente refletidos no asfalto e nas calçadas ainda molhados... Faço hora para assistir ao show de Thiago Pethit cantando as canções de Lou Reed. Very underground. Numa terça-feira de janeiro. A cara de São Paulo. Enquanto espero bebo babys. E, como aperitivo, como um Toca da Onça, que são três mini pãezinhos franceses ocos, cheios de carne moída com ovo cozido e azeitonas picados. Uma delícia! Danuza Leão, em seu livro de viagens De Malas Prontas, conta que quando esteve aqui na Dona Onça adorou ler no cardápio que seu prato vinha acompanhado de “arroz soltinho”. E é mesmo uma maravilha um restaurante poder adjetivar assim a própria comida. Ainda mais com um adjetivo tão singelo. Arroz soltinho, realmente, não é para qualquer um. O meu, nunca fica. Falando em underground, no sábado fui ao Centro Cultural São Paulo (Afff!), ali na Vergueiro, para assistir ao show da Banda Vanguart, de Cuiabá, com participações do próprio Thiago Pethit e de minha ídola e professora Cida Moreira. Não sou muito fã de bandas de rock, mas o que me atrai no Vanguart é a voz do vocalista Hélio Flanders, que já havia ouvido cantar em participação num show da Cida no Studio SP. Diferentemente da maioria dos vocalistas de bandas, o Hélio canta. E muito. Seu dueto com Cida para She's Living Home, dos Beatles, foi, como diria o Ronnie Von, im-pe-cá-vel. Na mesa ao lado da minha há um grupo de advogados bebendo a sua happy hour. Um deles diz: Se você disser pra patroa que tomou o leita da onça – Bebida que servem aqui – ela vai te esperar de negligé. Adorei! Há quanto tempo não escutava esse mot: Negligé!! Só no happy hour... Da Dona Onça! Claro que Valério Araujo estava, como sempre, na sua mesa da porta bebendo e recebendo as “amigas”. Sempre que me vê, ele exclama: Courèges! Em referência à minha personagem Betina Botox...
Houve uma pausa, durante a qual assisti ao show do Thiago e agora, no dia seguinte, retomo o post. Thiago Pethit arrasou interpretando Lou Reed. A banda, acústica, versátil, criativa, em incrível sintonia com o cantor. E ele sabiamente alternou, a cada pequeno bloco de canções de Lou Reed, canções de sua autoria. Super a vontade com o repertório, Thiago soltou a voz e disse a que veio. Explorou graves, o que normalmente não faz em seus próprios shows. Ele costuma cantar suave, meio anasalado. Mas Lou Reed trouxe à tona o melhor de Thiago Pethit. The wild side. Ele deveria gravar esse repertório. Bem bão! À demain...
Nas fotos, pegadas de onça sobre a mesa e a color band de Thiago Pethit.
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