domingo, 13 de outubro de 2024

TOUJOURS EVINHA

Sou fã da cantora Evinha desde a infância. Lembro dela cantando Luciana na televisão, se não me engano em algum daqueles festivais da canção. Lembro também de mim, com uns seis, sete anos de idade, cantando essa cantiga num dos meus teatrinhos no porão da minha casa em Soledade… Faz muito que Evinha vive em Paris, cidade que amo de paixão e onde viveria se tivesse a opção de trocar a minha Sampa por ela. Não posso, não tenho essa opção. Mas sempre que Evinha vem a São Paulo, lá estou eu na plateia a aplaudi-la… Tenho vários de seus LPs e amo quando ela canta Beatles, por exemplo. Já disse aqui, e torno a repetir, ela é o nosso Michael Jackson. Esse fim de semana tive o prazer de vê-la se apresentar aqui em São Paulo no Blue Note, essa casa aconchegante onde a gente vê os artistas de perto enquanto toma um drink e belisca algum petisco. Adoro ir ao Blue Note por isso tudo e também porque é perto da minha casa, vou e volto à pé, e aproveito para apreciar a arquitetura do Conjunto Nacional, que é onde fica a casa, e sua vista impactante da Avenida Paulista. (Eu pensava que o edifício fosse uma criação de Niemeyer. Só recentemente descobri que é de autoria do arquiteto David Libeskind). Mas, voltando a Evinha: nesse show chamado Uma Voz, Um Piano ela se apresenta acompanhada pelo pianista francês Gérard Gambus, que vem a ser o seu marido. Gérard tocou durante muito tempo com Paul Moriat. No show eles nos brindaram com antigos sucessos da carreira dela, algumas do disco que ela fez em homenagem a Guilherme Arantes e composições dos irmãos de Evinha que ficaram famosas nas vozes de outros artistas como, por exemplo, Wanderléa. Adorei que ela abriu o show com a canção Alguém Cantando, de Caetano, que no álbum Bixo ele gravou na voz de sua irmã Nicinha... Felizmente o casal costuma vir sempre ao Brasil (de seis em seis meses, como ela revelou no show) e a gente pode se deleitar com a voz dessa cantora tão amada pelo seu público. A prova desse amor foi a reação calorosa da plateia durante o show e a enorme fila que se formou após a apresentação para cumprimentar e tirar fotografias com a dupla. Eu, claro, aproveitando minha nova condição de idoso, fui um dos primeiros… Nas fotos, Evinha e Gérard em cena, a Paulista vista da varanda do Blue Note e eu tietando o casal.

3 comentários:

  1. Meu caríssimo, mais um lugar para minha lista de "Quero conhecer em SP", e que delicinha é Evinha.

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    1. Sim, Odilon! Urge que venhas a SP conhecer o adorável Blue Note. Ah, e meus LPs de Evinha foram presentes seus, lembra?

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    2. Definitivamente não lembrava dessa doação. Mas tenho certeza que esses LPs estão em ótimas mãos.

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