quinta-feira, 2 de abril de 2020

ABRIU O MÊS DE ABRIL

Está finalmente aberta a temporada 2020 do mês de abril, mês do meu nascimento. Confesso que não dou muita bola para esse papo de inferno astral. Gosto tanto de fazer aniversário, que normalmente começo a comemorar com um mês de antecedência, ao invés de me preocupar com infernos. Mas devo admitir que esse ano estou vivendo um período de inferno astral no mínimo sui generis: Quarentena. Haja criatividade para não se deixar abalar... Várias coisas me salvam nesses dias de confinamento. Não sou dado a muito tédio, sempre me ocupo de maneira positiva & satisfatória dentro de casa. Gosto de um certo confinamento, desde que não seja involuntário, como agora está sendo o caso... Minha amiga Rachel Louise Eckert é bartender no Ritz, lugar que frequento desde que me entendo por gente. (Aloka). Enfim, a Rachel tem um podcast chamado Bons Drinks que adoro seguir. Lá ela fala um pouco da história de cada coquetel, com citações de filmes e literatura relacionados e dá dicas de como preparar os drinks, inclusive em casa, agora que estamos de quarentena. O que quero dizer é que uma das coisas que me salvam nos dias de confinamento – além de leituras, escritos e dos óbvios filmes, séries, banhos de sol, exercícios, etc – é justamente a coquetelaria. Não me estranhem ou me julguem esnobe, ó pobres mortais que não fizeram, como eu fiz, o curso básico de coquetelaria do Senac. Rsrsrs. (Isso é assunto para outro post, que dedicarei à minha amiga Flávia Aguiar, colega naquela empreitada). Mas a confecção de coquetéis é um dos prazeres que mais me conforta, não apenas nesses dias sombrios como em todos os outros, desde que exercida com a devida moderação. Para tanto, você não precisa nem ao menos ter uma coqueteleira, como ensina Rachel no seu podcast. Basta colocar os líquidos e o gelo em um recipiente cilíndrico, fechá-lo e shake, shake, shake... Nas praias do litoral norte de SP, por exemplo, os vendedores das barracas batem a caipirinha em vidros com tampas de plástico... E assim vou vivendo, esperando o meu aniversário chegar e a pandemia passar. Com ou sem coqueteleira – e coquetéis – o importante é não sair para a rua. E não deixar a peteca cair, mesmo que dentro de casa. Bons drinks e boa quarentena a todos!
Na foto, Rachel em seu habitat natural, direto dos stories do meu Instagram.

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