Já quase me esquecia de comentar aqui, mas ainda dá tempo: A exposição Ser Estar Sergio Rodrigues, do Itaú Cultural, precisa ser visitada e fica até o dia o dia 05 de agosto. Fui para conhecer um pouco mais do trabalho do criador da famosa poltrona Mole e do banco Mocho. Chegando lá, me deparei com uma agradável surpresa: Sérgio é filho de Roberto Rodrigues, de quem eu já era fã, e pude apreciar de lambuja várias obras do pai. Desenhos, pinturas e gravuras do grande pintor e ilustrador que era irmão de Nelson Rodrigues, por sua vez tio de Sergio. Esse post, não por acaso, está parecendo uma trama Rodrigueana... Mas é isso, a exposição precisa mesmo ser vista. Até pela curadoria de Daniela Thomas, Mari Stockler, Felipe Tassara e Fernando Mendes, que suspenderam os móveis e objetos numa altura que proporciona uma visão bem mais detalhada. São vários ambientes e em alguns deles a gente pode até sentar e desfrutar do conforto das peças. O design brasileiro que você respeita nos representando no melhor estilo "o Brasil que eu quero"... É quando o dito popular se faz mais verdadeiro: Quem sai aos seus não degenera. Ou filho de peixe, peixinho é. Ou até mesmo: O fruto não cai muito longe da árvore. Bem, chega de enrolar. Era só pra avisar que ainda dá tempo. Ah! E as obras de Roberto, o pai, valem a pena. Uma delas, a minha preferida, se chama O Elogio da Cocaína. E o próprio Sergio, além de designer, era também ilustrador. Como comprova o auto-retrato intitulado Sergio do Roberto, uma das fotos que ilustra o post. Corre que o bagulho é sinistro...
Nas fotos, Sergio repousa sobre a sua famosa criação, o retrato do pai assinado por Portinari e o próprio auto-retrato.
quinta-feira, 26 de julho de 2018
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