Quem por ventura leu o post anterior e me achou desanimado já pode relaxar. Acontece que os cinquenta tons de cinza do último sábado deram lugar a um domingo escandalosamente ensolarado, de temperatura amena e o céu de um azul celeste celestial. E o domingo agradabilíssimo foi coroado pelo show impecável de Caetano Veloso e seus três filhos: Moreno, Zeca e Tom. Caetano apresenta os rebentos dando a cada um deles a oportunidade de mostrar composições próprias e interpretar canções do pai. Mas a cereja do bolo é o próprio pai, retomando antigos sucessos de sua carreira, grande parte deles de enorme significado para toda a minha juventude. Fui da satisfação às lágrimas em diversos momentos do show. Alguém cantando é bom de se ouvir. O talento do pai foi generosamente distribuído entre os filhos. Moreno, o mais velho, já é um nome conhecido na música popular brasileira. Já Zeca e Tom são as agradáveis surpresas. Zeca tem um timbre de agudos que enche o teatro de doçura e poesia. Sua canção Todo Homem já nasce um hit. Já Tom, o caçula, encanta por sua beleza e juventude, a distribuir sorrisos junto com o não menos encantador talento. O cenário de Hélio Eichbauer pinta uma aquarela de cores intensas, o próprio trem das cores que dá nome ao post e à canção do álbum Cores Nomes. Caetano homenageia as mães de seus filhos, Dedé e Paula, e a própria, a saudosa Dona Canô, cantando canções que compôs para elas. Nada irá nesse mundo apagar o desenho que temos aqui... Um show imperdível, poético, inspirador, necessário no momento que vivemos. E o melhor de tudo: Em um teatro. Sentado. Vendo de perto. Nada daquelas aglomerações em estádios com gente em pé assistindo a tudo por um telão. Que bom que todo o dia o sol levanta e a gente canta ao sol de todo dia...
Na foto, feita por moi même, Zeca, Caetano, Moreno e Tom recebem os entusiasmados aplausos da plateia.
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
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