quinta-feira, 30 de março de 2017

UM ZAZ IN POA

Uma semana passada em Porto Alegre me deixou passado. É que a capital gaúcha sempre acaba me surpreendendo positivamente. Primeiro foram os diversos reencontros. Foram muitas pessoas queridas que revi depois de muito tempo. Almoços com familiares, jantares e happy hours com amigos, sete dias foram pouco para a quantidade de compromissos que tinha, sem falar em dentista, oftalmologista, exames, etc... Tive o prazer de rever em cena o ator João Carlos Castanha, de quem sou fã e que há muito não via. Dessa vez foi como Jane Hudson, na peça O Que Terá Acontecido a Baby Jane. Uma montagem simples, quase naïf, que privilegia a performance histriônica dos atores. Dividindo a cena com Castanha estão Lauro Ramalho, como Blanche, e Caio Prates, como a empregada Elvira e o professor de piano, todos sob a batuta do meu amigo Zé Adão Barbosa. Lembro que o Zé já falava em montar essa Baby Jane desde o tempo em que eu ainda morava em Porto Alegre. A peça apresenta um interessante contraste com a sofisticada encenação de Charles Moeller e Claudio Botelho, a que assisti recentemente em São Paulo, com Eva Wilma e Nicete Bruno nos papéis principais... Para coroar minha estada nos pampas teve o show da cantora francesa Zaz no Auditório Araújo Vianna. Eu já havia assistido ao seu show de dois anos atrás, em São Paulo, no Bourbon Street. Um local pequeno, um jazz club, onde tive a chance de estar bem perto do palco. Agora Zaz retorna ao Brasil com um show grande, com projeções e efeitos de luz arrebatadores. E o Araújo Vianna reformado, com cobertura, foi para mim um show à parte, pois há muito não visitava o local. A cereja do bolo foi a participação da minha amiga Valéria Houston, dividindo o palco com Zaz em um brilhante dueto para Ne Me Quitte Pas. Inoubliable... Deixo a cidade já com saudade e fazendo planos para voltar em breve! Au revoir, Porto Alegre!
Nas fotos, Paris no palco do Araújo com Zaz e a boneca de Baby Jane.

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