sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

COMEÇO

Há dias estou pensando em coisas para dizer nesse primeiro post de 2014. Como o último post do ano passado teve como título FIM, resolvi chamar esse primeiro de começo. E desejo realmente que seja um começo. Um começo de uma nova série de posts. Que eu consiga torná-los cada vez mais interessantes para quem os leia. Vi, fiz e vivi tantas coisas no ano que acabou! Aliás, a passagem de 2013 para 2014 se deu na casa de Cida Moreira e Humberto Vieira, na companhia de quem fiz e vivi uma das coisas mais interessantes do ano passado, o recital brechtiano Cabarecht. Estavam comigo também nessa virada Weidy, meu parceiro de dez anos de amor e cumplicidade, e Edson Cordeiro, grande artista e amigo de quase vinte anos. Muito felizes brindamos na maior paz... Poucos dias antes, quem segue o blog acompanhou, estive em Cananeia, no litoral sul de São Paulo, e em Camburi, no litoral norte. Estar junto ao mar é uma das coisas que mais me inspira e pretendo fazer muito isso no ano que se inicia. No meio do ano fui a Paris, minha cidade do coração que não visitava havia dois anos. Foram trinta dias de calor e prazer estético. Mais não conto... Em 2013 atuei ao lado de Alexandra Golik em Vilcabamba, peça de sua autoria que me deu muita satisfação de participar. Um verdadeiro tour de force que me fez correr muito atrás. Apesar de ter sido vista por pouquíssimas pessoas, um retumbante fracasso, para mim foi uma espécie de superação. Provei para mim mesmo que, aos cinquenta anos, posso dar conta de um espetáculo de uma hora de duração trocando de roupa e personagens sem parar. Haja fôlego! Mas chega de balanço, não quero ficar passando a limpo minha vida para os leitores. Reproduzo a seguir as duas últimas coisas que escrevi em 2013, bem en passant, no meu caderninho de notas, digo, ipad: " Oi? Dia desses, na praia, esperando na fila para tomar uma ducha que tira a areia do corpo, juro que ouvi uma mãe chamando a filha pelo nome de Cauane! Pensei: Ela deve ser fã do Cauã Reymond e pretendia dar o nome do ídolo ao filho. Como veio menina ela colocou um sufixo feminino e resolveu a questão. Mais ou menos como se ela fosse fã do Caio Blat e chamasse a filha de Caiane. Ou, se o ídolo fosse o Reinaldo Gianechinni, ela certamente chamaria a menina de Reynalda... Ah! E o Cauane dela com certeza deve ser escrito assim: Kawanny. Haja... Pior do que esse microshort de renda em camadas que estão usando agora acho que só aqueles tênis com salto anabela embutido que fecha com tiras de velcro. Né? Quer dizer"... E agora, só para encerrar, mais uma no clima retrospecto: Em 2013 estive presente em dois eventos dignos de nota: O lançamento da autobiografia "autorizada" de Alexandre Frota e o seu aniversário de cinquenta anos. E ah! Claro, eu fiz cinquenta anos em 2013. Portanto, trata-se realmente de um começo para mim esse 2014. Para todos nós! Na foto, ocupo casa abandonada na Ilha Comprida, no litoral sul de SP. E encerrando mesmo, but not least, ontem assisti ao documentário Cidade Cinza, sobre os grafiteiros de SP. Não percam!

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