quarta-feira, 7 de agosto de 2013
DESPEDIDA
No meu último dia em Paris acordei às cinco horas da manhã com o barulho da chuva. Uma chuva grossa, caudalosa que lavou a cidade e durou quase até o final da manhã. Comi algo e saí para caminhar, meio sem rumo, e me despedir de Paris. Fui até o Marais, sempre o Marais me puxando para si. Revi o prédio onde morei, a casa de chá Le Loir dans la Théière, na Rue des Rosiers, onde trabalhei. A Rue Charlemagne, onde fiz um ensaio fotográfico nos anos noventa. Andei pela beira do Sena, passando por suas pontes, ouvindo de quando em quando um acordeon tocar ao longe Sous Le Ciel de Paris, de Piaf. Passei pela Pont Neuf, pela Conciergerie, pela Pont des Arts. Quase em frente ao Musée d'Orsay subi de volta à calçada vendo passar o último bateau mouche, com as crianças acenando para nós, os passantes. A chuva deixou o clima bem mais ameno, quase frio em determinados momentos. Fui atrás de uma confeitaria que Cida Moreira me indicou, na qual se come o melhor mil folhas da cidade. Comi e adorei... À noite vou reencontrar meu amigo Rolando Faria para o jantar de despedida e amanhã bem cedo, antes do sol nascer, já estarei rumando ao aeroporto para, mais uma vez, deixar Paris. Com a certeza de que sempre voltarei para revê-la. Nas fotos, a Rue Charlemagne, a Conciergerie vista da beira do Sena e o gigantesco rinoceronte que recebe os turistas na entrada do Musée d'Orsay.
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Me leva na próxima...
ResponderExcluirEu também quero ir... O Roberto bem que podia organizar micro grupos para ciceronear em Paris, uma espécie de Tia Augusta às avessas.
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