BIOGRAFIAS
Como estou sempre lendo uma ou outra biografia, as pessoas que me conhecem pensam que adoro ler esse tipo de literatura e me presenteiam com exemplares delas. Mas, conforme já declarei aqui no blog, eu gosto mesmo é de biografados. E não de todos. Tem que haver algo que me atraia na história, na obra, na personalidade ou no estilo de vida do personagem retratado. Agora, por exemplo, estou devorando a biografia de Plinio Marcos, agradável surpresa que me foi dada de presente por Grace Gianoukas, de autoria de Oswaldo Mendes. Caso típico de obra que reúne personagem interessante e excelente autor. Prende a atenção desde a primeira página. Além de conhecer muito bem o biografado, Oswaldo Mendes escreve de maneira envolvente, fazendo com que o leitor fique curiosíssimo para saber o que vem no próximo capítulo. Para citar o top da categoria, Carmen Miranda, por Ruy Castro. Até hoje inigualável. Tanto em personagem quanto em autoria. Sem falar em toda a pesquisa que vem embutida, de lambuja... Aqui incluo, também, Quase Tudo, livro de memórias da interessantíssima personagem Danuza Leão brilhantemente escrito pela própria. Tenho mais na minha lista de preferidos: Yolanda Penteado, por Antonio Bivar, Maysa, por Eduardo Logullo, Caio Fernando Abreu, por Paula Dip. Maravilhosas, também, são as memórias de Ricardo amaral, em Vaudeville. Assim como as de Patti Smith, em Só Garotos. E, claro, a inebriante mistura de História do Brasil com ficção e biografia: O Príncipe Maldito, da historiógrafa Mary del Priori. Não estou aqui para falar mal de ninguém, até porque sou um diletante, mas há casos em que o personagem é bom e o autor, nem tanto, como na biografia da talentosa e polêmica Leila Diniz... Por eu ser ator, acabo ganhando de presente biografias de atores e atrizes, muitas das quais até hoje não li. Ou comecei a ler e não me interessei em continuar. Na fila para ser lido está Lobão, Cinquenta Anos a Mil, parceria do próprio com Claudio Tognolli: Assim que terminar o Bendito Maldito, pretendo começar. Impossível não citar Furacão Elis, de Regina Echeverria, que só fui ler muitos anos depois de ter sido lançado, e A Divina Sarah, biografia da atriz francesa Sarah Bernhardt. Lembro também que já li biografias de Marilyn Monroe, James Dean, Frida Kahlo, Clarice Lispector... Mas, sem dúvida, o que faz o sucesso de uma obra biográfica, é a reunião de um bom autor e um bom personagem. Uma vida interessante bem descrita é das coisas mais envolventes de se acompanhar.
Na foto, a Pequena Notável pela pena de Ruy Castro.
Como estou sempre lendo uma ou outra biografia, as pessoas que me conhecem pensam que adoro ler esse tipo de literatura e me presenteiam com exemplares delas. Mas, conforme já declarei aqui no blog, eu gosto mesmo é de biografados. E não de todos. Tem que haver algo que me atraia na história, na obra, na personalidade ou no estilo de vida do personagem retratado. Agora, por exemplo, estou devorando a biografia de Plinio Marcos, agradável surpresa que me foi dada de presente por Grace Gianoukas, de autoria de Oswaldo Mendes. Caso típico de obra que reúne personagem interessante e excelente autor. Prende a atenção desde a primeira página. Além de conhecer muito bem o biografado, Oswaldo Mendes escreve de maneira envolvente, fazendo com que o leitor fique curiosíssimo para saber o que vem no próximo capítulo. Para citar o top da categoria, Carmen Miranda, por Ruy Castro. Até hoje inigualável. Tanto em personagem quanto em autoria. Sem falar em toda a pesquisa que vem embutida, de lambuja... Aqui incluo, também, Quase Tudo, livro de memórias da interessantíssima personagem Danuza Leão brilhantemente escrito pela própria. Tenho mais na minha lista de preferidos: Yolanda Penteado, por Antonio Bivar, Maysa, por Eduardo Logullo, Caio Fernando Abreu, por Paula Dip. Maravilhosas, também, são as memórias de Ricardo amaral, em Vaudeville. Assim como as de Patti Smith, em Só Garotos. E, claro, a inebriante mistura de História do Brasil com ficção e biografia: O Príncipe Maldito, da historiógrafa Mary del Priori. Não estou aqui para falar mal de ninguém, até porque sou um diletante, mas há casos em que o personagem é bom e o autor, nem tanto, como na biografia da talentosa e polêmica Leila Diniz... Por eu ser ator, acabo ganhando de presente biografias de atores e atrizes, muitas das quais até hoje não li. Ou comecei a ler e não me interessei em continuar. Na fila para ser lido está Lobão, Cinquenta Anos a Mil, parceria do próprio com Claudio Tognolli: Assim que terminar o Bendito Maldito, pretendo começar. Impossível não citar Furacão Elis, de Regina Echeverria, que só fui ler muitos anos depois de ter sido lançado, e A Divina Sarah, biografia da atriz francesa Sarah Bernhardt. Lembro também que já li biografias de Marilyn Monroe, James Dean, Frida Kahlo, Clarice Lispector... Mas, sem dúvida, o que faz o sucesso de uma obra biográfica, é a reunião de um bom autor e um bom personagem. Uma vida interessante bem descrita é das coisas mais envolventes de se acompanhar.
Na foto, a Pequena Notável pela pena de Ruy Castro.
Bob, você disse tudo, há vários casos em que o biografado é melhor que o resultado de quem o biografou. E também há o contrário, um ótimo escritor para um personagem pífio, acabei de ler um desses exemplares recentemente. A biografia da Carmen feita pelo Ruy Castro é um excelente casamento entre personagem e autor, e quem ganha somos nós. Recentemente fiquei todo prosa ao achar num sebo aqui em Salvador um exemplar da biografia do Roberto Carlos que foi proibida e recolhida das livrarias. Estou na expectativa para começar a ler.
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