VIDA NOTURNA
Todos os dias, lá pelas seis, sete horas da tarde, quando o sol se põe e surgem no céu as primeiras estrelas, algumas pessoas são como que possuídas por um estranho frisson. Uma espécie de fogo no rabo. Uma força maior que as empurra pra fora de casa em busca de algo que nem elas sabem dizer o que é. Essa estranha compulsão faz com que as pessoas se vistam, se enfeitem, se maquiem, se perfumem, se droguem, se embriaguem daquilo que mais as faça felizes e saiam pra rua, pros bares, pros cabarés, pras boates e inferninhos, para os mais diversos destinos que a noite possa oferecer. Algumas saem para trabalhar...Como é o caso dos vigias noturnos, dos médicos plantonistas. Tá: das putas, dos travestis, dos michês. Mas a grande maioria sai é para encher a cara mesmo. E pra dar. Dar uma volta, dar uma olhada nos lugares. Ou então para comer, dependendo da preferência. Num bom restaurante, num bistrot, no dog da esquina...São notívagos e boêmios. Artistas, insones e solitários. Os que acreditam em alma gêmea, como o Fábio Júnior, e todos os freqüentadores de nightclubs... São Paulo é uma espécie de paraíso para os amantes da noite. No glamour do jet-set ou no bas-fond do underground, nos Jardins ou no Baixo Augusta, na Vila Olímpia ou na Amaral Gurgel... Seja você socialite, promoter, drag queen, cafetão, cafetina, cantor, bailarino, michê, traficante, ficante, transformista, striper, gogo boy, gogo girl ou até mesmo vampiro... A noite está sempre aberta para te receber. Você e seus companheiros de copo e de cruz. Aliás, ela ainda é uma criança e, aqui em casa, a música e os drinks já estão rolando soltos. Serge Gainsbourg e Malcolm McLaren. Freixenet rosé que ganhei da minha amiga Lilian Pinto de Moraes.
Todos os dias, lá pelas seis, sete horas da tarde, quando o sol se põe e surgem no céu as primeiras estrelas, algumas pessoas são como que possuídas por um estranho frisson. Uma espécie de fogo no rabo. Uma força maior que as empurra pra fora de casa em busca de algo que nem elas sabem dizer o que é. Essa estranha compulsão faz com que as pessoas se vistam, se enfeitem, se maquiem, se perfumem, se droguem, se embriaguem daquilo que mais as faça felizes e saiam pra rua, pros bares, pros cabarés, pras boates e inferninhos, para os mais diversos destinos que a noite possa oferecer. Algumas saem para trabalhar...Como é o caso dos vigias noturnos, dos médicos plantonistas. Tá: das putas, dos travestis, dos michês. Mas a grande maioria sai é para encher a cara mesmo. E pra dar. Dar uma volta, dar uma olhada nos lugares. Ou então para comer, dependendo da preferência. Num bom restaurante, num bistrot, no dog da esquina...São notívagos e boêmios. Artistas, insones e solitários. Os que acreditam em alma gêmea, como o Fábio Júnior, e todos os freqüentadores de nightclubs... São Paulo é uma espécie de paraíso para os amantes da noite. No glamour do jet-set ou no bas-fond do underground, nos Jardins ou no Baixo Augusta, na Vila Olímpia ou na Amaral Gurgel... Seja você socialite, promoter, drag queen, cafetão, cafetina, cantor, bailarino, michê, traficante, ficante, transformista, striper, gogo boy, gogo girl ou até mesmo vampiro... A noite está sempre aberta para te receber. Você e seus companheiros de copo e de cruz. Aliás, ela ainda é uma criança e, aqui em casa, a música e os drinks já estão rolando soltos. Serge Gainsbourg e Malcolm McLaren. Freixenet rosé que ganhei da minha amiga Lilian Pinto de Moraes.
À luz difusa do abat-jour...Tim-tim!
Na foto, anoitecer na Avenida Paulista. A partir daí, tudo pode acontecer.
Na foto, anoitecer na Avenida Paulista. A partir daí, tudo pode acontecer.