JE T'AIME SERGE GAINSBOURG
Quero falar sobre Serge Gainsbourg. Eu sempre quero falar sobre Serge Gainsbourg. Já disse, redisse e torno a dizer aqui no blog: Eu amo Serge Gainsbourg. Mesmo que agora todos o estejam descobrindo, os modernos descolados o citem, cantem e homenageiem, ainda assim, quero citá-lo, louvá-lo, homenageá-lo. Acho ótimo ter com quem dividir essa minha idolatria pelo mestre francês do pop. Quando cheguei em Paris, no começo dos noventa, ele faleceu. Eu não o conhecia. Em Paris só se falava nele. Despertou minha curiosidade. No Duplex, bar que eu frequentava, tocava sempre Couler Café. No curso de francês estudávamos as letras de La Javanaise e Le Poinçoneur de Lilas. Como não pesquisar, não descobrir, não amar Gainsbourg? Não havia internet, Googole, Wikipedia. Eram livros, jornais, revistas, lojas de discos. De vinil. E, como todo compositor pop, Gainsbourg tem uma música para cada momento da sua vida. Eu estava, portanto, vivendo as canções de Gainsbourg, um amor em Paris, descobertas, álcool, cigarros e o que mais pintasse... E todas as musas que vinham avec: Bardot, Gréco, Birkin. Je suis vénu te dire que je m'en vais. Je t'aime moi non plus. E o filme? Com Joe D'Alessandro e Jane Birkin andróginos e rebeldes... Acabo de assistir ao filme Gainsbourg, o Homem que Amava as Mulheres. Logo depois de assistir à Meia Noite em Paris, de Woody Allen. Me pego pensando: Paris, me deixa! Quero voltar à minha realidade. Será que a minha realidade é mesmo essa, de São Paulo, Brasil, América do Sul? Ou será Paris, França, Europa? Je suis l'homme à tête de chou. Moitié légume, moitié mec. Joe D'Alessandro que eu descobrira nos filmes de Andy Wahrol: Trash, Heat, Lonesome Cowboys. Brigitte que eu amava desde a infância. Os hits Je t'aime moi non plus e La Décadence, que só tocavam tarde da noite na Rádio Cristal, de Soledade, nos anos setenta. Ou, mais tarde ainda, no Clube dos Namorados, na Rádio Farroupilha, que eu ouvia antes de dormir no meu rádio de pilha da Luluzinha... Alguém lembra daqueles radinhos que tinham o formato da cabeça de personagens de histórias em quadrinhos? O meu era da Luluzinha, presente da minha irmã e madrinha Raquél... Pois o filme sobre Gainsbourg me trouxe tudo isso, memórias recentes e antigas... E Paris, sempre bem fotografada... E a incrível semelhança do ator com o personagem... Ainda bem que tenho muitos CDs de Gainsbourg, e de Brigitte Bardot cantando Gainsbourg... É só o que tenho ouvido... Viva Gainsbourg! Sempre...
Quero falar sobre Serge Gainsbourg. Eu sempre quero falar sobre Serge Gainsbourg. Já disse, redisse e torno a dizer aqui no blog: Eu amo Serge Gainsbourg. Mesmo que agora todos o estejam descobrindo, os modernos descolados o citem, cantem e homenageiem, ainda assim, quero citá-lo, louvá-lo, homenageá-lo. Acho ótimo ter com quem dividir essa minha idolatria pelo mestre francês do pop. Quando cheguei em Paris, no começo dos noventa, ele faleceu. Eu não o conhecia. Em Paris só se falava nele. Despertou minha curiosidade. No Duplex, bar que eu frequentava, tocava sempre Couler Café. No curso de francês estudávamos as letras de La Javanaise e Le Poinçoneur de Lilas. Como não pesquisar, não descobrir, não amar Gainsbourg? Não havia internet, Googole, Wikipedia. Eram livros, jornais, revistas, lojas de discos. De vinil. E, como todo compositor pop, Gainsbourg tem uma música para cada momento da sua vida. Eu estava, portanto, vivendo as canções de Gainsbourg, um amor em Paris, descobertas, álcool, cigarros e o que mais pintasse... E todas as musas que vinham avec: Bardot, Gréco, Birkin. Je suis vénu te dire que je m'en vais. Je t'aime moi non plus. E o filme? Com Joe D'Alessandro e Jane Birkin andróginos e rebeldes... Acabo de assistir ao filme Gainsbourg, o Homem que Amava as Mulheres. Logo depois de assistir à Meia Noite em Paris, de Woody Allen. Me pego pensando: Paris, me deixa! Quero voltar à minha realidade. Será que a minha realidade é mesmo essa, de São Paulo, Brasil, América do Sul? Ou será Paris, França, Europa? Je suis l'homme à tête de chou. Moitié légume, moitié mec. Joe D'Alessandro que eu descobrira nos filmes de Andy Wahrol: Trash, Heat, Lonesome Cowboys. Brigitte que eu amava desde a infância. Os hits Je t'aime moi non plus e La Décadence, que só tocavam tarde da noite na Rádio Cristal, de Soledade, nos anos setenta. Ou, mais tarde ainda, no Clube dos Namorados, na Rádio Farroupilha, que eu ouvia antes de dormir no meu rádio de pilha da Luluzinha... Alguém lembra daqueles radinhos que tinham o formato da cabeça de personagens de histórias em quadrinhos? O meu era da Luluzinha, presente da minha irmã e madrinha Raquél... Pois o filme sobre Gainsbourg me trouxe tudo isso, memórias recentes e antigas... E Paris, sempre bem fotografada... E a incrível semelhança do ator com o personagem... Ainda bem que tenho muitos CDs de Gainsbourg, e de Brigitte Bardot cantando Gainsbourg... É só o que tenho ouvido... Viva Gainsbourg! Sempre...
Nas fotos, o Deus do pop francês acompanhado, ao piano, de La Bardot e, maquiado, do inseparável cigarro. Gitanes...
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