UM LUGAR PARA ESCREVER
Todo escritor sonha com a possibilidade de ter um lugar somente para escrever. Longe das preocupações mundanas que ocupam nossa cabeça a maior parte do tempo. Não estou querendo dizer que sou um escritor. Para isso eu teria que ser pago para escrever, o que ainda não está acontecendo. Sou, portanto, um diletante. Digamos que, para mim, escrever seja um hobby. Sempre gostei de escrever, desde criança. Na minha casa sempre teve máquina de escrever. Minha mãe havia sido datilógrafa na juventude e muito cedo me ensinou a dedilhar o teclado da Remington. Ou seria Olivetti? Conseqüentemente, desde muito cedo comecei a me arriscar em pequenas histórias, contos, pecas de teatro. Mais tarde, na adolescência, houve um longo período em que me considerei poeta. Quanta pretensão! Guardo até hoje poesias que cometi naquela fase e, olha, algumas até que bem boas...Durante os oito anos em que fiz parte do elenco da Terca Insana escrevi muito também. Para meus personagens e textos de abertura, já que lá eu também fazia o Mestre de Cerimônias. Agora que tenho esse blog eu ando vivendo a fantasia de ser um escritor de verdade e, como tal, ter um lugar somente para escrever, longe das preocupações mundanas que etc.
Quem me dera poder fazer como o escritor americano Ernest Hemingway, que viveu muitos anos numa casa em Key West, no extremo sul dos Estados Unidos, onde escreveu alguns de seus livros mais famosos como, por exemplo, Por Quem os Sinos Dobram. A foto acima mostra sua sala de trabalho nessa casa que hoje é um museu. Fiz essa foto com meu celular, quando estive lá em 2008. Ou como o escritor gaúcho Caio Fernando Abreu, que ganhou, no ano de 1992, uma bolsa da Maison des Écrivains Étrangers para passar três meses em Saint Nazaire, no norte da Franca, num apartamento de frente para o mar, somente para escrever. Delícia total. Eu também tenho feito das minhas: recentemente passei seis dias à beira mar em Camburi, no litoral norte de São Paulo, onde escrevi bastante para o blog. No fim desse mês vou passar dez dias em Salvador, onde pretendo escrever muito, também. E, no mês de abril, vou para Paris, minha cidade amada, onde pretendo dar asas à minha fantasia de escritor, postando diariamente tudo o que fizer, visitar, assistir, descobrir por lá. Me aguardem! Não sei quanto tempo vou conseguir ficar em Paris, vivendo esse sonho de ser escritor, pois não tenho bolsa e, muito menos salário. Vai ser, digamos, um investimento. Ou, no mínimo, um excelente passa-tempo. E, claro, mais experiência. Afinal, como disse o próprio Hemingway, Paris é uma festa...
À bientôt!
Todo escritor sonha com a possibilidade de ter um lugar somente para escrever. Longe das preocupações mundanas que ocupam nossa cabeça a maior parte do tempo. Não estou querendo dizer que sou um escritor. Para isso eu teria que ser pago para escrever, o que ainda não está acontecendo. Sou, portanto, um diletante. Digamos que, para mim, escrever seja um hobby. Sempre gostei de escrever, desde criança. Na minha casa sempre teve máquina de escrever. Minha mãe havia sido datilógrafa na juventude e muito cedo me ensinou a dedilhar o teclado da Remington. Ou seria Olivetti? Conseqüentemente, desde muito cedo comecei a me arriscar em pequenas histórias, contos, pecas de teatro. Mais tarde, na adolescência, houve um longo período em que me considerei poeta. Quanta pretensão! Guardo até hoje poesias que cometi naquela fase e, olha, algumas até que bem boas...Durante os oito anos em que fiz parte do elenco da Terca Insana escrevi muito também. Para meus personagens e textos de abertura, já que lá eu também fazia o Mestre de Cerimônias. Agora que tenho esse blog eu ando vivendo a fantasia de ser um escritor de verdade e, como tal, ter um lugar somente para escrever, longe das preocupações mundanas que etc.
Quem me dera poder fazer como o escritor americano Ernest Hemingway, que viveu muitos anos numa casa em Key West, no extremo sul dos Estados Unidos, onde escreveu alguns de seus livros mais famosos como, por exemplo, Por Quem os Sinos Dobram. A foto acima mostra sua sala de trabalho nessa casa que hoje é um museu. Fiz essa foto com meu celular, quando estive lá em 2008. Ou como o escritor gaúcho Caio Fernando Abreu, que ganhou, no ano de 1992, uma bolsa da Maison des Écrivains Étrangers para passar três meses em Saint Nazaire, no norte da Franca, num apartamento de frente para o mar, somente para escrever. Delícia total. Eu também tenho feito das minhas: recentemente passei seis dias à beira mar em Camburi, no litoral norte de São Paulo, onde escrevi bastante para o blog. No fim desse mês vou passar dez dias em Salvador, onde pretendo escrever muito, também. E, no mês de abril, vou para Paris, minha cidade amada, onde pretendo dar asas à minha fantasia de escritor, postando diariamente tudo o que fizer, visitar, assistir, descobrir por lá. Me aguardem! Não sei quanto tempo vou conseguir ficar em Paris, vivendo esse sonho de ser escritor, pois não tenho bolsa e, muito menos salário. Vai ser, digamos, um investimento. Ou, no mínimo, um excelente passa-tempo. E, claro, mais experiência. Afinal, como disse o próprio Hemingway, Paris é uma festa...
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