sábado, 25 de janeiro de 2020

CASO DE AMOR COM SP

Hoje a cidade de São Paulo completa 466 anos. Esse ano vou completar vinte e quatro anos morando em São Paulo. Mais exatamente, no dia 22 de março. Ou seja, eu já moro em São Paulo há mais tempo do que morei em qualquer outro lugar. Isso faz de mim um gaúcho quase paulistano. Digo quase por que não nasci aqui. Mas amar, ah como eu amo essa cidade! Hoje é o dia de homenageá-la, seu aniversário. Quero aproveitar para dizer que ela segue me encantando e, sobretudo, me interessando. É tão bom quando uma cidade atrai o nosso interesse, não é verdade? O difícil é isso acontecer com a cidade na qual a gente mora. Mas, felizmente, com Sampa é assim. Eu sigo ligado nela e nas suas múltiplas possibilidades. Mesmo depois de vinte e quatro anos... Basta passar alguns dias fora de casa que já começo a sentir falta da Pauliceia. E não é nem que eu fique o tempo todo fazendo tudo o que ela proporciona. Mas saber que está tudo pertinho de mim, ao meu alcance, me enche de satisfação. Pior é quando a gente imagina as coisas e elas estão distantes de nós... Há quem lamente o fato de São Paulo não ter mar, belas paisagens, natureza. Mas está tudo tão perto! Uma horinha de carro e a gente já está no mar. Com menos tempo, já estamos junto à natureza. E com umas três horas já se chega no paraíso que, para mim, é Ilhabela... E, cá entre nós, a beleza também se revela onde a gente menos espera. Embaixo de um viaduto, na fachada de um prédio, na entrada de um túnel. São Paulo tem os maiores grafiteiros do país e exibe seus belos trabalhos gratuitamente, sendo ela própria uma galeria a céu aberto. E o teatro, né? Sampa é a cidade brasileira com o maior número de peças em cartaz. De boas a ruins. De amadoras a profissionais. Da comédia ao drama, passando pelo burlesco, o stand-up comedy e o musical. Não é só qualidade que conta, a gente também quer quantidade. Eu, pelo menos, adoro ver coisa ruim... Rsrsrs. Agora tem até carnaval! Isso, por mim, não precisava. Tenho saudade de quando todo mundo saía da cidade nos dias de Momo e eu desfrutava SP inteirinha para mim. Sem trânsito, sem espera em restaurante, sem fila para o cinema, uma maravilha... E já que estamos falando da Terra da Garoa, não poderia terminar esse post sem chover no molhado: Eu amo São Paulo! Tenho um caso de amor com essa cidade. E espero que ela me corresponda sempre, em igual intensidade...
Na foto, de 1990, eu no topo do Edifício Copan com os amigos Zé Adão Barbosa, Ivan Mattos e Paulo Gandolfi. Todos bem novinhos.

2 comentários: