Depois de devorar Verdes Vales do Fim do Mundo, estou economizando a leitura de Longe Daqui Aqui Mesmo (que emendei na sequência, sem intervalo) para que o prazer da leitura seja prolongado por um pouco mais de tempo... Na verdade estou preenchendo lacunas que havia deixado na leitura da obra desse autor que tanto admiro. E ainda me faltam algumas coisas dele para ler. Mas, com calma e sem muita pressa, vou completando a prazerosa viagem através de sua vida e obra. Esses dois aqui citados, por exemplo, encontrei-os por acaso em edição de bolso quando circulava pela Livraria Cultura. E eles tem me acompanhado no ônibus, no metro, na estrada, em casa, e em todas as esperas a que sou submetido por um ou outro motivo. Tudo vira desculpa para embarcar, mochila nas costas, junto com Bivar em suas aventuras e descobertas. Não vivi, como ele, o movimento hippie, por exemplo. Mas peguei uma certa rebarba dessa tendência e vivi boa parte da minha juventude sob a sua influência. Cheguei a viajar de carona e a acampar. Só que aqui mesmo, no Brasil. Enquanto ele corria o mundo... Felizmente, desde a mais tenra idade tive os livros como passaporte e eles me faziam companheiro de viagem de vários autores que admirava: De Castañeda a Clarice. De Lobato a Fernando Gabeira... Só bem mais tarde é que fui descobrir o Bivar. E passei a acompanhar suas andanças pelo mundo, os shows a que assistiu, as cidades que conheceu, as reflexões a que foi levado, as peças que escreveu e as pessoas que encontrou. Acho que foi na hora certa pois, como diz o seu amigo Andrew Lovelock em Longe Daqui Aqui Mesmo: Nunca é tarde para começar qualquer coisa... Movido por essa ideia é que estou em busca de tudo o que me falta ler da obra de Antonio Bivar. E, para quem ainda não o descobriu, indico sua leitura como indispensável. Boa viagem!
Na foto, Bivar em si pede carona na estrada.
quarta-feira, 28 de junho de 2017
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Li pouca coisa do Antonio Bivar. Lembro daqueles livrinhos de bolso lançados pela editora Brasiliense e de ter assistido uma montagem baiana de 'Alice, que delícia!' nos idos anos 90, e é só. Lendo seu post fiquei curioso, vou pesquisar.
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