segunda-feira, 17 de outubro de 2016

AH... O RITZ!

Quem digitar o nome Ritz no campo de pesquisa aqui do blog irá encontrar vários posts em que ele é no mínimo citado. Minha relação com esse bar/restaurante de São Paulo é antiga e está tudo contado no post O Ritz e eu, de dezembro de 2009. Mas são tantas as histórias que sempre tenho vontade de voltar a escrever sobre o tema. Pra quem ainda não sabe eu moro, desde 1996, na Alameda Franca, exatamente a uma quadra de distância do Ritz. E lá se vão vinte anos que me tornei frequentador habitual desse endereço. Ontem à noite eu estava mais uma vez bebendo no balcão do bar quando Jorge Takla, um dos ilustres habitués, me disse que gosta muito das fotografias que faço do Ritz e que ele acompanha há anos. E me sugeriu que lançasse um livro de fotos do restaurante. Achei a ideia tentadora e, conversando via whatsap com meu amigo Odilon, de Salvador, ele me sugeriu que eu acrescentasse histórias junto com as fotos. Fiquei muito tentado. Tanto que já estou aqui a escrever sobre o meu velho e bom amigo... Também ontem, tive o prazer de encontrar no Ritz uma das minhas "ídolas" de todos os tempos, Zezé Motta, que não pude deixar de tietar e, claro, fotografar. Quando encontro ídolos eu tieto mesmo. Recentemente foi a vez de Pedro Andrade. Fiquei tão nervoso que tremia abraçado a ele enquanto o barman Will nos fotografava. Depois que o Takla me sugeriu o livro fiquei lembrando de fotos e efemérides vividas nesse que é o meu bar favorito através de décadas... Teve a vez em que Edson Cordeiro e eu fomos ao Ritz com a Gretchen e sua filha Tammy. Na ocasião ela era filha ainda. Hoje é filho... Teve a vez que fui, depois de pular carnaval na Banda do Redondo, vestido de mulher. E lá pelas tantas, cansado da brincadeira, fui ao banheiro, me desmontei lá mesmo e saí com a fantasia na bolsa...Teve muitos porres e micos, evidentemente. E funcionários adoráveis que deixaram saudades. Como Ricardo Kanazawa, hoje proprietário do bar Igrejinha. O Ri fazia tudo o que eu pedia, desde mudar acompanhamentos e ingredientes de pratos até me dar dinheiro pro táxi. Que eu evidentemente pagava... Cheguei a ir uma vez com o Caio Fernando Abreu, quando ainda não morava em São Paulo. Eu estava no Rio, trabalhando com Luís Arthur Nunes e vim passar um fim de semana em São Paulo. Encontrei o Caio no Viena do Conjunto Nacional, depois fomos para apartamento dele na Hadock Lobo, depois a uma peça de teatro e, para fechar a noite, Ritz... Agora estou começando a lembrar de coisas que é melhor não contar, para não me queimar ou queimar o nome dos envolvidos... Mas adorei a ideia do Takla. Vou começar a anotar histórias e a selecionar fotos. Mesmo que não dê em nada, vai ser no mínimo divertido. Pois, como diz o Mario Mendes, outro ilustre habitué da casa, eu sou fútil e a vida é curta. Cheers!
Nas fotos, uma travessura que eu sei quem fez mas não posso revelar e a lousa do dia da festa de 30 anos.

Um comentário:

  1. Vamos lá amigo, se você concentrar energias e fizer uma boa coletânea de fotos e histórias tenho certeza que o Universo irá conspirar pela publicação.

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