PRESQUE NOËL
Quase Natal, diz o título do post, en français... E eu estou quase na minha cidade natal. Mais exatamente, estou no ônibus que me leva a Passo Fundo, para visitar minha irmã Regina, e, na sequência, irei a Soledade rever amigos e a minha cidade natal... Faz anos que não visito Soledade. Depois que minha mãe faleceu, há quatro anos, acho que é a segunda vez que retorno. Uma torrente de lembranças passa pela janela do ônibus: Cada curva da estrada, cada ponte, cada rio ou montanha. Tudo já visto, muitas vezes, em diferentes épocas da vida, com diferentes olhares e maturidades... A vida passando como uma linha de tempo, nítida, clara, cronologicamente desenhada. O momento presente ligado a todos os momentos passados e caminhando constantemente em direção a um futuro próximo, que se revelará presente e, em seguida, passado também... Não sou muito chegado ao futuro do pretérito, por exemplo. O que poderia ter sido. Gosto do que foi, do que é e do que será, que ainda não sei. Esse mistério, essa possibilidade de materialização do desconhecido é o que move... O trem das cores, de Caetano, me vem à memória. Encontros e despedidas, de Milton. Morro Velho, também de Milton, que eu cantava mentalmente para meu amigo Jorginho, que ia com meus pais me levar na rodoviária toda vez que eu deixava Soledade em direção à cidade grande...Não me esqueça, amigo, eu vou voltar. Some longe o trenzinho, ao Deus dará... Ouço o novo CD de Amy Winehouse no diskman. Quer passado mais presente? Tanto Amy quanto o diskman... E mais um ano termina, cheio de lembranças, viagens, histórias. Para dar lugar a um outro, que irá gerar mais viagens, lembranças, histórias. Se a gente não se falar mais, Feliz Natal e um ótimo Ano Novo!
Quase Natal, diz o título do post, en français... E eu estou quase na minha cidade natal. Mais exatamente, estou no ônibus que me leva a Passo Fundo, para visitar minha irmã Regina, e, na sequência, irei a Soledade rever amigos e a minha cidade natal... Faz anos que não visito Soledade. Depois que minha mãe faleceu, há quatro anos, acho que é a segunda vez que retorno. Uma torrente de lembranças passa pela janela do ônibus: Cada curva da estrada, cada ponte, cada rio ou montanha. Tudo já visto, muitas vezes, em diferentes épocas da vida, com diferentes olhares e maturidades... A vida passando como uma linha de tempo, nítida, clara, cronologicamente desenhada. O momento presente ligado a todos os momentos passados e caminhando constantemente em direção a um futuro próximo, que se revelará presente e, em seguida, passado também... Não sou muito chegado ao futuro do pretérito, por exemplo. O que poderia ter sido. Gosto do que foi, do que é e do que será, que ainda não sei. Esse mistério, essa possibilidade de materialização do desconhecido é o que move... O trem das cores, de Caetano, me vem à memória. Encontros e despedidas, de Milton. Morro Velho, também de Milton, que eu cantava mentalmente para meu amigo Jorginho, que ia com meus pais me levar na rodoviária toda vez que eu deixava Soledade em direção à cidade grande...Não me esqueça, amigo, eu vou voltar. Some longe o trenzinho, ao Deus dará... Ouço o novo CD de Amy Winehouse no diskman. Quer passado mais presente? Tanto Amy quanto o diskman... E mais um ano termina, cheio de lembranças, viagens, histórias. Para dar lugar a um outro, que irá gerar mais viagens, lembranças, histórias. Se a gente não se falar mais, Feliz Natal e um ótimo Ano Novo!
Na foto, a árvore do Ibirapuera.
A D O R E I vc com este jeito de escrever ou melhor dizer foi melhor presente . sou bem rídicula pois quando eu gosto fico assim meio sem saber mas vc.fez a diferença .beijos que vc vá muito a paris ano que vem.
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