DOMINGÃO
O domingo amanheceu nublado e eu não dava nada por ele... De repente se encheu de sol e tudo começou a acontecer! Fui almoçar com minha amiga Adriane Mottola, que está de passagem por São Paulo, e colocamos o papo em dia. Depois fui ao Sesc Belenzinho para assistir ao espetáculo Alguém Acaba de Morrer lá fora, texto do jovem dramaturgo Jô Bilac, de quem já ouvira muito falar, com direção de Pedro Neschling. Adorei. Fico muito feliz quando vejo gente jovem produzindo trabalhos relevantes e de qualidade. Ótimos texto e direção. Pedro revela-se excelente diretor, claro, limpo, seguro, moderno. Como disse minha professora Irene Brietzke ao avaliar a primeira cena que dirigi na faculdade de teatro: Tem postura de diretor. O que, nos dias de hoje, já tem valor de ouro... Sem falar que no elenco está a musa da minha adolescência Lucélia Santos, que vem a ser a mãe do Pedro e está na sua melhor forma, uma menina em cena... O Sesc Belenzinho é um luxo e merece um post à parte aqui no blog. E nos brindou com um entardecer encantador, com direito a por do sol do terraço do café do teatro... Agora escrevo
admirando a lua cheia, que resolveu não deixar por menos e dar um show digno de abafar as luzinhas do Natal, que atravancam a Avenida Paulista e adjacências. O fim de semana foi pródigo em artes cênicas. Na sexta, fui assistir à Dona Fernanda Montenegro com seu solo chiquérrimo Viver Sem Tempos Mortos. O título diz tudo e é exatamente o que a dama do nosso teatro faz desde que põe o pé sur la scène e senta-se na sua cadeira: Vive sem tempos mortos a vida de Simone de Beauvoir e nos leva junto com ela. Só voz, expressão facial, pouquíssimos gestos e uma dicção impecável. Fernanda, do alto dos seus oitenta, não erra uma sílaba. É um luxo em tempos de atores que mal sabem falar... No sábado foi a vez do novo Almodóvar: A Pele que Habito. Sempre amei, idolatrei Almodóvar, salve, salve. Ele está cada vez melhor e mais louco, o que, por si só, já quer dizer melhor. Entendam como quiserem. O que é melhor para uns pode não ser melhor para outros. E deixa eu sair do computador que a lua grita lá fora!
O domingo amanheceu nublado e eu não dava nada por ele... De repente se encheu de sol e tudo começou a acontecer! Fui almoçar com minha amiga Adriane Mottola, que está de passagem por São Paulo, e colocamos o papo em dia. Depois fui ao Sesc Belenzinho para assistir ao espetáculo Alguém Acaba de Morrer lá fora, texto do jovem dramaturgo Jô Bilac, de quem já ouvira muito falar, com direção de Pedro Neschling. Adorei. Fico muito feliz quando vejo gente jovem produzindo trabalhos relevantes e de qualidade. Ótimos texto e direção. Pedro revela-se excelente diretor, claro, limpo, seguro, moderno. Como disse minha professora Irene Brietzke ao avaliar a primeira cena que dirigi na faculdade de teatro: Tem postura de diretor. O que, nos dias de hoje, já tem valor de ouro... Sem falar que no elenco está a musa da minha adolescência Lucélia Santos, que vem a ser a mãe do Pedro e está na sua melhor forma, uma menina em cena... O Sesc Belenzinho é um luxo e merece um post à parte aqui no blog. E nos brindou com um entardecer encantador, com direito a por do sol do terraço do café do teatro... Agora escrevo
admirando a lua cheia, que resolveu não deixar por menos e dar um show digno de abafar as luzinhas do Natal, que atravancam a Avenida Paulista e adjacências. O fim de semana foi pródigo em artes cênicas. Na sexta, fui assistir à Dona Fernanda Montenegro com seu solo chiquérrimo Viver Sem Tempos Mortos. O título diz tudo e é exatamente o que a dama do nosso teatro faz desde que põe o pé sur la scène e senta-se na sua cadeira: Vive sem tempos mortos a vida de Simone de Beauvoir e nos leva junto com ela. Só voz, expressão facial, pouquíssimos gestos e uma dicção impecável. Fernanda, do alto dos seus oitenta, não erra uma sílaba. É um luxo em tempos de atores que mal sabem falar... No sábado foi a vez do novo Almodóvar: A Pele que Habito. Sempre amei, idolatrei Almodóvar, salve, salve. Ele está cada vez melhor e mais louco, o que, por si só, já quer dizer melhor. Entendam como quiserem. O que é melhor para uns pode não ser melhor para outros. E deixa eu sair do computador que a lua grita lá fora!
Bonne semaine à tous!
Nas fotos, Pedrinho e Mamãe e entardecer sobre o Sesc Belenzinho.
como adoro tudo que voce escreve (adoro mesmo)não se assuste não sou psica só gosto muito e como esta dificil achar coisas boas comentarios bons gostaria que voce falasse mais sobre na minha modesta opinião o melhor filme do ano (a pele...)beijos
ResponderExcluirKkk... Fique tranquila, Sandra, não vou pensar que é louca! Rsrs...
ResponderExcluirQuanto ao filme, já disse o que acho nesse post.
Obrigado pela sua frequência no blog!