terça-feira, 5 de setembro de 2023
ALMOÇO AMIGO
Não lembro há quanto tempo eu não saía para almoçar com um amigo. Um amigo querido, daqueles das antigas, que a gente fica um tempão sem encontrar e quando encontra continua tudo igual. Quero dizer, a amizade continua igual como sempre foi. Já as vidas mudam o tempo todo e esses encontros também são bons para isso, para atualizar cada um dos dois acerca das mudanças vividas pelo outro. Quem como eu vive numa grande metrópole como São Paulo, por exemplo, sabe que não é fácil fazer um encontro desses acontecer. As pessoas têm agendas intensas de trabalho e de compromissos pessoais, tudo é longe e dificilmente as duas partes conseguem ter um dia e horário disponíveis em comum. Sem falar que todo aquele tempo que passamos isolados em casa por causa da pandemia acabou nos fazendo perder um pouco o hábito dos encontros. Enfim, eu tenho procurado retomar minhas atividades anteriores ao isolamento e, dentre elas, rever amigos é uma das que mais priorizo. (Além de ir ao teatro e passar uns dias junto ao mar). O almoço de hoje com esse amigo muito querido me divertiu, me fez pensar e repensar; me animou a retomar meu processo de desapego e doações, que andava um pouco parado; "botou a fofoca em dia", matou um pouco a saudade e, sobretudo, me fez ver o valor que tem uma amizade verdadeira. Sincera. Desinteressada. Como todas deveriam ser e, infelizmente, muito poucas são. Quantas amizades desse tipo você pode afirmar que tem hoje em dia? Seria capaz de contar? Caberia nos dedos de uma mão? Talvez das duas? Se você tiver uma só que seja, meu conselho é que a agarre para você e não a solte mais. Sabe aquele famoso e batido “ninguém solta a mão de ninguém”? Solta, sim. Então não solte a mão dos seus amigos de verdade. Cultive as amizades. Mesmo que à distância, por e-mail, por carta, por Whatzapp, por videochamada ou pelo direct do Instagram. Lembre do seu amigo com carinho e demonstre esse carinho para ele. Em vez de reencaminhar tudo o que você recebe pelos grupos de mensagem (e às vezes nem lê, só passa adiante) pense, diga ou faça algo especialmente dedicado a ele ou ela. Algo que diga respeito a vocês dois. Uma memória de um momento bom vivido juntos. Um singelo almoço em um lugar agradável no meio da semana. Como o que tive hoje com o meu amigo. O primeiro amigo que fiz quando cheguei aqui em São Paulo há vinte e sete anos...
Na foto, brinquedos que separei para doar assim que cheguei do almoço. Afinal, já estou bem crescidinho.
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Ahhhhhhh......... Cheguei a pensar "Que sorte desse amigo... que inveja dessa relação... queria fazer parte dela..."
ResponderExcluirMeu Deus, que bom... Eu faço!
Te amo, Robertinho. Te amo e te admiro muito!
Fari, amado! Recíprocas verdadeiríssimas...
ExcluirAhhh Seus Lindos! Ô saudade!
ResponderExcluirPS: Não acredito que você vai doar o Aladim! rsrs
Odilon hahaha, vou sim. Saudades tb...
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