O musical carioca O Frenético Dancin'Days estreou na Pauliceia neste fim de semana. A montagem tem texto de Nelson Motta e Patrícia Andrade e direção geral de Deborah Colker. Fui muito mais movido pela empatia e pelo saudosismo do que pelo espírito crítico. E fiquei muito feliz com o que assisti. Deborah construiu um espetáculo vibrante, dinâmico, alegre e cativante. As músicas contribuem em grande escala para isso. São aqueles hits do tipo "quando toca ninguém fica parado". E é sempre bom lembrar que é possível a gente ser livre e feliz, mesmo em meio a adversidades... O espetáculo mostra a discoteca Frenetic Dancing Days como uma espécie de Shangri-lá, uma ilha da fantasia, um lugar mágico onde tudo era permitido em plena ditadura militar. E traz, claro, as tais Frenéticas. Foi lá que o grupo despontou para o sucesso. Chorei de emoção e saudade da minha amiga/irmã astral Lidoka na cena em que cada uma das Fre se apresenta para a entrevista de emprego na discoteca. Contratadas para serem garçonetes, elas acabam sendo o show oficial da casa. E dali para o sucesso nacional foi um passo. É quase inacreditável que esse sonho tenha durado apenas quatro meses. E que tanto tenha sido visto e vivido em tão pouco tempo... A cenografia despojada e dinâmica de Gringo Cardia dá o tom e a cor desse ambiente encantado. O ator Bruno Fraga, que interpreta Nelson Motta, conduz a narrativa como um mestre de cerimônias e, de lambuja, canta lindamente. Aliás, todos cantam e dançam muito. É só abrir as asas, soltar as feras e levar com você o seu sonho mais louco. Com essa trupe a festa nunca vai acabar...
Nas fotos, o elenco agradece os fervidos aplausos e minha amiga Lidoka se acaba na festa de despedida do Dancing que, dizem, ninguém lembra muito de nada do que aconteceu rsrsrs.
sexta-feira, 15 de março de 2019
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