O mês de dezembro entrou tão cool, com temperaturas amenas e dias nublados. O céu plúmbeo, carregado de cúmulus nimbus, derrama vez por outra fina garoa sobre a Pauliceia. Que mais uma vez faz jus ao famoso codinome... Minha companhia mais constante tem sido as memórias de Antônio Bivar, relatadas aos quatro ventos em seu novo livro. Último mês de um ano difícil, pontuado por tristes perdas, entrou ainda marcado pela dor da morte de muitas pessoas em trágico acidente aéreo. Eu, que recentemente estive junto ao mar, mais precisamente na praia de Camburi, entro com energias revigoradas e uma tímida esperança. Que afinal, diz-se, é a última que morre... Fui com tanta expectativa assistir ao filme Elis que saí um pouco frustrado. Mais pelo que faltou do que pelo que foi mostrado. Ainda assim, muitas críticas ao que foi mostrado. Mas, como não gosto de falar mal, eu reflito e me calo... Bom mesmo foi ter ido conhecer o Cinesala (com muito atraso, eu sei), do eterno craque Raí, e conferir o quente, picante e intenso Elle, de Paul Verhoeven, mais um impecável desempenho de Isabelle Huppert. Eu adoro essa moça e já tive o prazer de apreciar seu talento sur la scène na peça Les Fausses Confidences, de Marivaux, a que assisti em Paris no ano passado. Que mais? Ah, sim! O Ritz fez trinta e cinco anos na Alameda Franca e brindamos à efeméride entre amigos com "bons drink"... No mais, retomo suavemente a academia e continuo fazendo fisioterapia para a bursite do ombro... E vamos em frente que dezembro está só começando e ainda teremos muito o que brindar até o fim do ano... Santé!
Na foto, eu e um cachorro amigo em Camburi.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
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