quinta-feira, 3 de outubro de 2013

ESTELLA SIMPSON

Como não amar Estella Simpson? Melhor, como ir para a cama sem ela? Desde que começou a reprise de Água Viva, de Gilberto Braga, no Canal Viva, que minhas noites não terminam sem o glamour dessa novela. E, claro, da inesquecível personagem de Tonia Carrero que dá título ao post. Tonia estava no auge da beleza. Bela e cômica. Puro carisma. Inimitável. E o que dizer do apartamento de Estella Simpson? Eu lembrava de cada detalhe da decoração, a começar pelas incríveis portas redondas contornadas de dourado. Só o salão de beleza de Kiki Blanch, em Locomotivas, me causou tamanho impacto... Gilberto Braga também estava fazendo falta. Adoro suas novelas. Seus personagens cheios de dubiedades, idiossincrasias, nunca maniqueístas como comumente se vê em teledramaturgia. E as trilhas sonoras que marcavam época. Que, de tão sofisticadas, parecem ser feitas pelo próprio dramaturgo. Um verdadeiro artigo de luxo em tempos de piri-pi-piri-piradinha... Betty Faria, uma deusa. Fabio Júnior, um Fiuk. Tetê Medina, a personificação da elegância. E os longos takes em close de Ângela Leal chorando? Ah, outros tempos. Tempo mesmo, de duração das cenas. Hoje é tudo tão rápido e fragmentado. Isso tudo sem falar na abertura, com Baby ainda Consuelo, entoando os versos de Caetano Veloso para Menino do Rio. Luxo só. Deus conserve Tonia Carrero e imortalize sua beleza e talento.

3 comentários:

  1. Oi, Roberto. Estou fazendo uma matéria sobre o antigo Teatro Leopoldina em Porto Alegre. Vi que tu escreveu um depoimento em 2010 aqui no blog sobre o teatro. Poderia me deixar teu e-mail ou algum contato para marcarmos uma entrevista? Obrigada, Kathlyn.

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  2. Oi Kathlyn! Você pode escrever para robertosoledad@hotmail.com, ok? Beijo.

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  3. Fantastico, e que bela descricao fazes desta epoca memoravel. Cada vez admiro mais teu talento como escritor. Parabens!

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