segunda-feira, 15 de julho de 2013
14 JUILLET
Eu, que não vou sequer a shows em ginásios, estádios ou praças públicas, tal o pânico de grandes agrupamentos humanos que desenvolvi com o passar dos anos, evidentemente não fui até a Champs-Élysées para ver a parada militar nem tampouco até a Tour Eiffel para apreciar a queima de fogos de artifício. Mas, para não dizer que passamos o catorze de julho em brancas nuvens, fizemos um delicioso e encantador pic nic à margem do Canal Saint-Martin e brindamos à igualdade, à fraternidade e à liberdade com vinho rosé e, claro, com Deutz, mon champagne préféré. O calor voltou com tudo e trouxe com ele uma sede que não tem fim. Ou, para citar Chico Buarque, uma sede de anteontem. Muitas obras em Paris, apoveitando que seus habitantes estão todos em férias. Em certos momentos ela até que lembra a Paris surreal do filme A Espuma dos Dias... Além da sede sem fim, o calor trouxe consigo a preguiça de escrever. Té mais! Nas fotos, flashs do convescote no canal.
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