TRASH TOTAL
Trash para mim sempre foi o cult movie de Andy Warhol e Paul Morrissey estrelado pelo belíssimo Joe d'Allesandro, que na trama vivia um viciado em heroína. Assisti em Paris, no começo dos anos noventa, quando não havia internet e o mundo ainda não era globalizado. Hoje tudo é trash. Aliás, tudo, não. Tudo o que bomba. Tudo o que faz sucesso. Em nome do trash ou sob a sua roupagem, liberou geral. Não é mais necessário nenhum compromisso com o bom gosto, o refinamento estético, a cultura ou qualquer outra dessas bobagens totalmente descartáveis... Viva o vídeo caseiro. Viva a pobreza de espírito ou de cenário. Viva a piada chula. Viva o português falado e escrito errado. Viva a exploração da miséria alheia ou própria. Viva o mico pago em rede nacional. Gente, pra que perder tempo com literatura ou boa música? Leia logo a Minha Novela e ouça o hit do verão. Nem vou citar qual, pois até que eu poste esse texto ele poderá ser outro. O que vale é o momento. Se você não está aqui porque foi para o Canadá ou porque nesse verão resolveu fazer algo diferente, perdeu. O Big Brother, por exemplo, datou. Pega mal falar. Bem ou mal, não importa. O trash do momento é Mulheres Ricas. E a musa trash, Val Marchiori. Aliás, falar mal também datou. Assim como zoar. O trash do momento é xoxar. O xoxo fala mal meio que homenageando, entende? Não? Então não perca o novo programa da Galisteu. Você vai entender isso e muito mais... Fica a dica. Aliás, fica a dica também é trash...
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