ADAPTAÇÃO
Não estou me referindo ao genial filme dos irmãos Kaufman, cuja história gira em torno de um livro sobre orquídeas, apesar de que vou falar sobre elas também. O título do post refere-se a uma adaptação no programa do fim de semana que tive que fazer para compensar o cancelamento do show da cantora alemã Ute Lemper. Há anos que sonho em assistir Ute o vivo. Quando ainda morava em Porto Alegre, nos anos oitenta, um amigo me deu de presente uma fita K7 gravada com canções de cabaret interpretadas por ela. Lembro-me especialmente de Surabaya Johnny, de Kurt Weil e Bertold Brecht, que eu já conhecia da versão em português gravada por Cida Moreira. Desde que moro em São Paulo, Ute Lemper já havia vindo cantar uma ou duas vezes aqui, mas eu nunca pude assiti-la. Dessa vez me preparei todo, comprei os ingressos antecipadamente e, na última hora, o show foi cancelado. Dommage... Passado o jato de água fria que representou para mim essa mudança repentina e indesejada de planos, resolvi ser feliz com o que o fim de semana tinha para oferecer. E foi muito bom. No sábado, logo pela manhã, fomos à belíssima exposição de orquídeas, que acontece anualmente na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, no bairro da Liberdade. Além das belíssimas orquídeas expostas, no andar térreo havia a feira, onde era possível comprá-las para levar para casa. Eu, que tenho especial admiração por tudo que se relaciona à cultura japonesa, adorei o programa. À tarde fomos assistir ao concurso Miss La Cage 2011, uma deliciosa e irreverente brincadeira organizada pelos bailarinos que fazem parte do elenco do musical A Gaiola das Loucas, cujas últimas apresentações foram nesse fim de semana. Cada bailarino interpretava uma miss que representava um país diferente. A vencedora foi a Miss Tailândia, interpretada por Bruno Kimura, que, travestido, fica uma mulher perfeita. De seu traje típico saíam bolinhas tailandesas usadas na prática do pompoarismo... O júri era composto, entre outros, por Miguel Falabela, Diogo Vilela, Cininha de Paula e o produtor Sandro Chaim. Divertidíssimo. À noite fui na casa de meu amigo Cau Saccol, que recebeu amigos para tomar vinho e celebrar a lua cheia que, infelizmente, não pode ser vista em céu paulistano... O tempo, por aqui, anda bastante chuvoso ou, no mínimo, nublado. E assim se passou o fim de semana, inicialmente frustrado pela ausência de Ute Lemper, mas devidamente adaptado para o que tinha de ser... Bonne semaine à tous!
Não estou me referindo ao genial filme dos irmãos Kaufman, cuja história gira em torno de um livro sobre orquídeas, apesar de que vou falar sobre elas também. O título do post refere-se a uma adaptação no programa do fim de semana que tive que fazer para compensar o cancelamento do show da cantora alemã Ute Lemper. Há anos que sonho em assistir Ute o vivo. Quando ainda morava em Porto Alegre, nos anos oitenta, um amigo me deu de presente uma fita K7 gravada com canções de cabaret interpretadas por ela. Lembro-me especialmente de Surabaya Johnny, de Kurt Weil e Bertold Brecht, que eu já conhecia da versão em português gravada por Cida Moreira. Desde que moro em São Paulo, Ute Lemper já havia vindo cantar uma ou duas vezes aqui, mas eu nunca pude assiti-la. Dessa vez me preparei todo, comprei os ingressos antecipadamente e, na última hora, o show foi cancelado. Dommage... Passado o jato de água fria que representou para mim essa mudança repentina e indesejada de planos, resolvi ser feliz com o que o fim de semana tinha para oferecer. E foi muito bom. No sábado, logo pela manhã, fomos à belíssima exposição de orquídeas, que acontece anualmente na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, no bairro da Liberdade. Além das belíssimas orquídeas expostas, no andar térreo havia a feira, onde era possível comprá-las para levar para casa. Eu, que tenho especial admiração por tudo que se relaciona à cultura japonesa, adorei o programa. À tarde fomos assistir ao concurso Miss La Cage 2011, uma deliciosa e irreverente brincadeira organizada pelos bailarinos que fazem parte do elenco do musical A Gaiola das Loucas, cujas últimas apresentações foram nesse fim de semana. Cada bailarino interpretava uma miss que representava um país diferente. A vencedora foi a Miss Tailândia, interpretada por Bruno Kimura, que, travestido, fica uma mulher perfeita. De seu traje típico saíam bolinhas tailandesas usadas na prática do pompoarismo... O júri era composto, entre outros, por Miguel Falabela, Diogo Vilela, Cininha de Paula e o produtor Sandro Chaim. Divertidíssimo. À noite fui na casa de meu amigo Cau Saccol, que recebeu amigos para tomar vinho e celebrar a lua cheia que, infelizmente, não pode ser vista em céu paulistano... O tempo, por aqui, anda bastante chuvoso ou, no mínimo, nublado. E assim se passou o fim de semana, inicialmente frustrado pela ausência de Ute Lemper, mas devidamente adaptado para o que tinha de ser... Bonne semaine à tous!
Nas fotos: A diva Ute Lemper, Miss La Cage 2011 e orquídeas da exposição.
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