Eu não poderia ter adentrado o mês de agosto de maneira melhor: Com duas apresentações da Terça Insana em Belo Horizonte, uma na sexta e outra no sábado, duas casas lindas, cheias de mineiros muito animados que nos cobriram de carinhos, risadas e aplausos... Fomos muito bem recebidos nas Minas Gerais, com temperaturas amenas e muitos mimos. De volta a São Paulo, fui correndo ao Parque do Carmo para apreciar a floração das cerejeiras, posto que a florada dura uns quatro dias no máximo. Tanta beleza com tão pouca duração nos dá uma medida exata da impermanência de tudo nessa vida. A própria vida em si, inclusive... Minha mãe não gostava do mês de agosto. Para completar, meu pai faleceu no primeiro dia desse mês. Enquanto me abraçava, aos prantos, ela maldizia o mês nefasto que levara meu pai... Há várias crenças negativas sobre esse mês que, para mim, é exatamente igual a todos os outros que compõem o ano. Na verdade até gosto. Acho que agosto marca o início de um novo ciclo: O segundo semestre, que nos leva rapidinho para o fim do ano. E, consequentemente, para o novo, o que está por vir... Eu sugiro que cada um faça do seu agosto o que bem entender. Ou não faça nada, se assim lhe aprouver. Quer ficar zen, totalmente conectado com seu eu interior? Fique. Desligue a TV, o rádio, esqueça os jornais. Até porque as notícias não andam lá muito boas. Quer brigar com todo mundo que pensa diferente de você? Brigue, xingue, grite. Bloqueie nas redes sociais. Mas desfrute intensamente este mês que nada tem de louco ou mal assombrado. Viva o mês de agosto ao gosto do freguês. E, para terminar citando Caio Fernando Abreu, que sempre é oportuno: Que se possa sonhar, isso é o que conta. Com mãos dadas, suspiros, juras. E beijos, muitos. Bem molhados... Bom agosto a todos!
Na foto eu, bem pimpão, no Bosque das Cerejeiras do Parque do Carmo.
segunda-feira, 5 de agosto de 2019
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