TRÊS
Não dá para dizer que nada acontece nesses primeiros dias do ano, quando São Paulo está praticamente deserta, quase não há trânsito nas ruas e nem filas nos restaurantes. A temporada de cinema, por exemplo, (digo, a minha) começou abrindo 2012 com o pé na porta. Ontem fui assistir ao filme alemão Triângulo Amoroso, do mesmo diretor de Corra, Lola, Corra, Tom Tykwer. Ainda estou sob efeito da inusitada película. De forma direta e no mínimo corajosa, o filme explora possibilidades de amor, sexo e relacionamentos, indo muito além dos estereótipos e do que já está catalogado como possível nessas áreas. De forma inteligente e instigante, o filme derruba classificações já um tanto obsoletas como dividir homens e mulheres em categorias como héteros ou gays... Vale o questionamento. Vale, também, a modernidade do filme, tanto no tratamento das imagens, quanto na forma criativa com que desenvolve o roteiro. E vale, principalmente, pela satisfação que o filme provoca ao revelar que ainda há o que ser dito e de forma original.
O que já não é pouca coisa...
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